Capítulo 12 - Ensino Médio

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Oiieee amores, boa noite!! Um pequeno aviso antes do capítulo.

Queria avisar que, a partir dos próximos capítulos, vou estabelecer uma meta de 30 comentários por capítulo. Sei que isso pode parecer um pouco diferente, mas é algo importante para mim. Nos últimos meses, eu percebi que o número de comentários tem caído bastante, e eu gostaria muito de saber o que vocês estão achando dos momentos dessa história.

Os comentários são uma forma de eu me conectar com vocês e entender como cada acontecimento está sendo recebido. Isso me ajuda a continuar entregando um conteúdo que vocês gostam e que faz sentido para vocês. Então, gostaria que vocês voltassem a comentar mais. Apenas voltarei na próxima semana se a meta for batida. ❤️

META: 30 comentários para o próximo capítulo.

Eu queria que fosse uma miragem minha, que não fosse verdade

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Eu queria que fosse uma miragem minha, que não fosse verdade...

Queria que não fosse Allan que estivesse ali, o mesmo garoto que eu conheci no ensino médio e soquei no final do ano de 2012 quando ele disse coisas horríveis da Maya.

O rosto de Allan estava quase irreconhecível, moldado pelo tempo, mas o olhar era o mesmo. Aquele mesmo brilho malicioso, aquela expressão arrogante que ele sempre tinha, como se o mundo girasse em torno dele. Quase uma década tinha se passado desde aquele dia na escola, e ali estava ele, como se tivesse sido transportado diretamente do nosso passado conturbado para o meu presente caótico.

O mundo ao redor parecia desaparecer, e tudo o que eu conseguia ver era o rosto de Allan, me encarando. Ele também me reconheceu. Um sorriso surgiu nos lábios dele, um sorriso que fez algo em mim se remexer, uma mistura de raiva antiga e desprezo. Aquela briga que tivemos, as palavras que ele usou contra a Maya, o jeito com que ele falou dela como se fosse descartável... Tudo voltou à tona com uma clareza esmagadora. A imagem da Maya chorando, as semanas de tensão que se seguiram, e a maneira como ela tentou seguir em frente depois de tudo. O gosto metálico do sangue na minha boca após o soco que dei nele. Alexia exigiu que Allan fosse expulso, e ele foi.

Naquela época, Allan não tinha se importado com a gravidade das próprias palavras. Ele não entendia a responsabilidade que era carregar o peso de uma família. Para ele, Maya era só uma diversão, alguém para provocar e desestabilizar. Ele achava que não passaríamos de adolescentes brigando à toa, sem ideia das consequências. E agora, depois de todos esses anos, ele estava ali, com o mesmo olhar de quem não mudou nada.

Me forcei a desviar o olhar, mas era impossível ignorar a presença dele. O ambiente pulsava com a música alta e a empolgação das corridas, mas o foco da minha visão estava em Allan. Tudo o que eu queria era sair dali, mas sabia que qualquer movimento meu seria observado. O sorriso dele cresceu quando notou que eu o tinha reconhecido.

Por um instante, foi como se o chão tivesse desaparecido sob os meus pés. O rosto dele, que há muito tempo se tornou um fantasma enterrado no passado, surgia bem na minha frente, no meio daquela multidão de desconhecidos. Meu coração deu um salto descompassado, e eu senti um nó se formar na garganta. Era impossível. Como, entre todas as pessoas que poderiam estar ali, Allan aparecia justo agora? Justo aqui?

química || matteo & valentinaOnde histórias criam vida. Descubra agora