Love Is A Game

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Rich e Adele estavam sentados no sofá de sua sala, um espaço que já havia visto risos, lágrimas e, muitas vezes, um silêncio pesado que pairava entre eles. A tensão era palpável. Eles estavam passando por um momento difícil, e as palavras de Adele ecoavam em sua mente.

"Todas as suas expectativas sobre o meu amor são impossíveis", ela disse, sua voz trêmula. "Você sabe que não sou fácil de manter." Rich a olhou com preocupação. Ele sabia que sua amada estava lutando contra seus próprios demônios, e era doloroso para ele vê-la assim.

"É triste o quão incapaz de aprender a crescer eu sou", ela continuou, com a cabeça baixa. "Meu coração fala em quebra-cabeças e códigos que eu não consigo resolver." Rich queria confortá-la, mas sentia que ela precisava desabafar, precisava que suas palavras fossem ouvidas.

"Só Deus sabe o quanto chorei", ela sussurrou, limpando uma lágrima que escorria por sua bochecha. Rich se aproximou, pegou sua mão e a apertou suavemente, mas Adele estava perdida em seus pensamentos.

"Eu não posso aguentar outra derrota", ela declarou, a voz firme. "Uma próxima vez seria o meu fim. Agora que eu vejo que o amor é um jogo para os tolos jogarem." Rich franziu a testa, sentindo a dor em suas palavras. "E eu não sou tola. Que coisa cruel é se autoinfligir essa dor."

Rich respirou fundo. "Adele, eu não quero que você se sinta assim. Não é um jogo para mim. Eu te amo de verdade."

"Mas é assim que me sinto", ela respondeu, a frustração transparecendo. "Quão inacreditável da minha parte é acreditar nas mentiras que eu conto? No sonho que eu vendo, quando o sofrimento é inevitável?"

"Amor, você não precisa se sentir assim. Estamos juntos nisso", ele disse, tentando alcançar seu coração. Mas ela balançou a cabeça, se afastando um pouco.

"Mas não sou boa em fazer isso direito. Não que eu me importe", ela retrucou, seus olhos desafiadores. "Por que qualquer coisa deveria ser justa quando o amor é um jogo para os tolos jogarem?"

Rich sentiu um nó no estômago. "Adele, por favor. Não me veja como um inimigo. Eu só quero que você saiba que estou aqui. Eu não sou um tolo, e você não é uma tola por me amar."

Ela olhou para ele, seus olhos cheios de conflito. "Nenhuma quantidade de amor pode me manter satisfeita", ela admitiu. "Eu não consigo acompanhar quando continuo mudando de ideia. Os sentimentos me inundam até o limite da falta de compromisso."

Rich suspirou, percebendo que suas palavras não eram apenas uma expressão de raiva, mas uma súplica. "Então, vamos trabalhar nisso juntos. Eu estou disposto a tentar. Vamos encontrar um jeito de sair desse ciclo, de construir algo real."

Adele hesitou, a dúvida ainda presente em seu olhar. "O amor é um jogo para os tolos jogarem. E eu não serei tola novamente", ela repetiu, mais para si mesma do que para Rich.

"Mas você sabe que pode amar novamente", ele a encorajou, sua voz suave. "Você pode amar de novo. Você me ama agora como ama a si mesma. Você está disposta a fazer isso?"

Ela fechou os olhos por um momento, respirando fundo. "Eu posso amar. Eu posso amar de novo", ela murmurou. "Eu sou uma tola por isso."

Rich sorriu, um leve brilho de esperança em seus olhos. "Você sabe que eu, você sabe que eu vou fazer isso novamente."

Adele olhou para ele, um sorriso tímido se formando. "Eu faria tudo de novo, como fiz antes", ela concordou, seus medos ainda presentes, mas agora acompanhados de uma nova determinação. Juntos, eles sabiam que poderiam enfrentar o que viesse, não como tolos, mas como amantes dispostos a lutar por seu amor.

Por trás das músicas de AdeleOnde histórias criam vida. Descubra agora