A história se passa em Las Vegas, no estado de Nevada. Local onde diversos assassinatos têm ocorridos e ficado sem solução. Como uma última esperança para desvendar os inúmeros crimes, o Agente do FBI, Levi Ackerman é chamado para cuidar dos casos e...
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Levi Ackerman
Estar diante de mais uma cena grotesca que envolvia sangue e vísceras espalhadas por todo lugar, não deveria me deixar tão transtornado. Afinal este era meu trabalho, era algo que compunha meu dia a dia, então poderia ser considerado comum. Entretanto, este não era o caso. Aquele corpo destruído dentro do parque onde eu estive na última noite me perturbou muito mais do que o normal.
– Parece que o cara era alguém chamado Joshua Bell. Um dançarino de um dos cassinos de Dot Pixis. – ouvi Jean dizer mas não olhei para ele. Estava ocupado demais digerindo a ideia de que estive há poucos metros do maldito assino da flor e não o prendi. – Chefe, você não deveria se culpar tanto. Afinal ele não teria agido se você estivesse aqui ainda. E caso tivessem se encontrado duvido que estaria aqui para contar a história.
– Obrigada pela confiança, agente Kirsten. – falei com sarcasmo deixando meu amigo conversando com os investigadores do caso. Minha mente então voltou-se para Eren, senti meu corpo se arrepiar de medo. Temi que algo tivesse acontecido com o rapaz. Afinal ele desapareceu de repente.
– Merda... e se ele se feriu. – pensei segurando meus cabelos e caminhando para longe da cena, passando por debaixo da fita zebrada e caminhando pelo parque. Poderia haver qualquer pista que indicasse alguma coisa. Infelizmente não encontrei nada.
Passei um longo tempo caminhando pelo bosque que ficava há alguns metros. Não havia qualquer pista que indicasse que Kruger tivesse se ferido.
Com o passar das horas voltamos para o departamento de polícia. Analisei alguns relatórios e oitivas de testemunhas buscando por respostas. Nada de novo. Nem mesmo a impressão digital que encontramos no caso Midlelton nos levou a alguma solução. Ao que parece era a digital da própria vítima. Foi um dia inteiro perdido em meio a papéis e telefonemas.
– A imprensa está aí fora. Eles querem uma coletiva sobre o caso. – disse Jean assim que entrou na sala que partilhamos. A noite já havia caído e eu ainda não havia saído do lugar.
– Bem e eu quero voltar para Washington e mandar todos desse maldito lugar para a"merda".Ou seja, cada um tem sua própria vontade, mas não podemos ter tudo que queremos.
– Eles não vão desistir tão fácil, Levi. Vai ter que falar em algum momento.
– Tsk... – estalei a língua com visível irritação.
– Talvez devesse ver aquele policial Loren. Você fica mais legal depois que se diverte com alguém. – sugeriu meu parceiro.
– Não quero ver ninguém. Preciso focar em meu trabalho ou vou ficar nesta cidade para sempre. – falei me esticando em minha cadeira. Ainda estava incomodado em meio a pensamentos e dores musculares. Após me alongar o suficiente sugeri irmos a um lugar. – Talvez devêssemos ir ao Amethyst hoje a noite.
– Ah, sério?! Você é inacreditável, chefe. – Jean deslizou uma das mãos pela face comprida. – Estamos mais enrolados que "rolo de papel higiênico" e você quer ir para um clube de stripers. Pensei que estivesse "focado" no trabalho.
