O CORREDOR | mıøteła |

0.5

Ana Flávia Point of view's

Já era outro dia, acordei e vi que era 07:00 da manhã, e bem óbvio que hoje minha mãe vai querer que eu vá na faculdade, mas não vou, enquanto Murilo não voltar pra casa eu não faço nada, e nem adianta ela querer mudar minha ideia.

Ouvi a porta abrir, e vi que era meu pai ele me olha com o olhar franzido, e depois se aproxima de mim e me olha.

- Ana, sua aula, não vai ir?- meu pai me perguntou.

- não, não faço nada até meu irmão voltar!- digo séria e decidida.

- Ana Flávia, seu irmão errou, estava mexendo com coisas erradas!- meu pai diz e se aproxima mais sentando em minha cama.

- mas eu também sou envolvida nisso papai, porquê não fazem o mesmo comigo?- pergunto.

- porquê você nunca pareceu ser uma filha emancipada Ana Flávia, já Murilo sempre fez de tudo pra mostrar que era emancipado, e resultou nisso!- meu pai diz me olhando.

- mesmo assim, eu não vou!- digo.

- ótimo, eu tentei, e tentei, mas se você quer conhecer um outro lado da sua mãe, fica a vontade, só não chora depois, Ana Flávia!- meu pai diz se levantando.

- pode deixar pai, sei muito bem o que estou fazendo!- digo e ele apenas concorda com a cabeça e sai do quarto.

Eu precisava falar com Murilo de alguma maneira, eu tô ainda sem meu telefone, e o computador que eu tinha eu quebrei, agora como vou falar com ele?

Vetuche... boa vetuche, ele sempre tá andando de um lado pro outro por aí, não se bem que minha mãe deve achar a mesma coisa que a galera acha, que eu sou afim dele e eu não sou nenhum pouco.

Gustavo.....

Ele sim pode me ajudar, mas como em?

Comecei e a mexer no meu guarda roupa, e logo depois senti um negócio, puxei e era um celular velho... porra mas como vou ligar pra ele sem saber o número dele? O jeito é ligar esse celular e ligar pro vetuche sei o número dele de cor.