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Gustavo Mioto Point of view's

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Gustavo Mioto Point of view's

Tinha chegado em casa, e simplesmente quando chego lá, vejo Ana Flávia e esse porra... caralho grudou na minha mina agora é? Sai do pé caralho.

- Gu, oi!- Ana diz vindo até mim após me ver.

- eae minha gata!- digo dando um beijo rápido nela.

- eu e Nilson e seus pais estamos tentando fazer um doce, mas acho que somos um desastre na cozinha!- ela diz me fazendo dar risada.

- nem pensa em me chamar pra ajudar, é capaz de eu tacar fogo em tudo, por não saber fazer nada!- digo e ela dá risada.

- tudo bem, mas gu.. porquê você saiu daquele jeito da sorveteria, eu fiz alguma coisa?- ela me perguntou.

- não, mas não posso falar sobre isso aqui!- digo olhando sério pra ela.

- bora pro seu quarto, lá você vai poder contar sem medo!- ela diz me olhando.

- tá, bora!- digo e ela agarra minha mão e nós subimos pro meu quarto.

Assim que a gente chega no meu quarto, ela fecha a porta e depois se senta na cama, e eu faço o mesmo.

- então, o que rolou?- ela me perguntou.

- Gabriel foi sequestrado hoje, por uma gang meia boca, apanhou um monte e eles quase levaram uma bolada de grana, tenho o vídeo do Gabriel apanhando, apanhando feio ainda por cima!- digo olhando pra ela.

- deixa eu ver!- ela diz e eu pego meu celular desbloqueio e ponho no vídeo pra ela ver.

Ela assiste e fazia uma cara de dor, como se fosse ela que tivesse apanhando, no lugar do meu irmão.

- mas porquê caralho ele foi sequestrado, em?- ela me perguntou.

- ele foi desafiar os caras lá, e estava desarmado, disseram que pegaram ele na rua, e só colocaram um saco na cabeça dele, e já era!- digo.

- cara, esse Gabriel é doido da cabeça veí, só pode!- ela diz inconfordama e negando com a cabeça.

- por isso que sai irritado e bravo daquele jeito, que querendo ou não, ele é meu irmão, sangue do meu sangue, não posso deixar ele morrer, sem tentar matar alguém antes!- digo.

- você sabe que não pode fazer justiça com as próprias mãos Gustavo, isso é desleal!- ela diz me olhando séria.

- minha gata, no mundo que a gente tá vivendo não existe essa parada de lealdade, nem nada do tipo, se a gente não fizer justiça com as mãos, ninguém fará por nós Ana, por isso faço isso!- digo colocando uma mão uma mecha de seu cabelo atrás da orelha dela.

- mas... eu nao quero te perder, eu preciso de você comigo, eu preciso do meu Gustavo comigo!- ela diz pegando na minha mão.

- gata calma tá? Eu tô aqui, mas não posso mentir e nem negar, essa vida é perigosa, posso sobreviver ou morrer, é tudo 50/50, nessa vida!- digo.

O CORREDOR | mıøteła |Onde histórias criam vida. Descubra agora