Ela não tem controle sobre mim

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O vento gelado batia contra meu rosto e corpo quente, mas isso não me incomodava, eu precisava de ar, tranquei meu quarto e coloquei meus fones de ouvido para não ouvir se Brunna viesse atrás de mim.

Eu só poderia estar ficando louca, não?

Brunna era minha madrasta! Me isolou do resto do mundo...

E o fato de Brunna ser totalmente contraditória também estava rondando minha cabeça, em um momento ela diz que é para mim parar de falar com Ingrid por achar que estamos tendo algo e no outro está implorando por meus toques.

Eu só podia estar louca de gostar do que aconteceu, de gostar das minhas mãos passeando pelo corpo quente dela, passando lentamente por suas pernas, pela bunda avantajada, de ter amado os lábios dela entre os dentes e os gemidos enquanto eu massageava seus seios, oh céus eu estava definitivamente louca!

Eu estava extremamente confusa, quente e com raiva! Se não fosse ela eu não teria me submetido a essa situação e não estaria do jeito que estou agora! Se ela não fosse tão... atraente eu não estaria tendo pensamentos impuros a tanto tempo com ela.

Fechei meus punhos ao som de Twenty
One pilots, Fairly local.

Eu estava com tanta raiva da Brunna por tudo que ela me fez passar e agora estar mexendo com minha cabeça.

Ela não tinha o direito de invadir meus pensamentos! Minha cabeça já estavam confusa demais com a atração que eu estava sentindo por ela antes do que aconteceu hoje, imagina como vai ficar apartir de agora.

Como vou olhar na cara dela depois de ter passado por essa situação?!

Como eu vou me olhar sabendo que oque eu mais queria era voltar lá e terminar o que comecei?

Passo minhas mãos com força no rosto e decido tomar um banho para tirar esse peso de mim, fecho a janela que dava para a sacada do meu quarto e entro no mesmo, tomei um longo banho frio apesar do clima estar gelado e após colocar meu pijama deitei na cama, meu quarto era grande, apesar dele não ter muitas coisas era bem espaçoso e confortável, além de ter uma sacada incrível que tinha uma linda vista das árvores das florestas, Brunna que mobiliou meu quarto e ela tinha uma obsessão por branco, quase a casa inteira era branca e clara, cheia de paredes de vidros, claro que meu quarto não tinha essas paredes de vidro, era somente de pedra e madeira, eu adorava minha privacidade e não creio que paredes de vidro me deem isso, apesar do meu quarto dar direito para a mata e ser no segundo andar.

Quando me embolei no meu cobertor felpudo e branco grosso como se fosse meu casulo e me agarrei aos travesseiros ouvi um barulho estranho, como se alguém estivesse sendo estrangulado e pedisse ajuda, rapidamente me sentei na cama suspeitando, sai na ponta dos pés para o corredor, o barulho ficou cada vez mais alto.

Pulei quando ouvi um urro, oh Droga!

O barulho vinha da quarto da minha madrasta! tentei me enfiar no meu quarto mais já era tarde de mais, eu já tinha ouvido.

- Forte porra! - era a voz de Brunna, gemendo, e logo em seguida outro urro - Isso!

Faz assim... - minha vontade era de entrar no quarto e bater em todo mundo, mais me limitei a entrar novamente no meu quarto e me trancar lá.

Meus pulsos fechados e dei um soco na parede logo soltando um gritinho de dor quando minha mão entrou em contato com a parede de pedra, comecei a mover minha mão que estava com um pequeno corte pela força do soco.

Entrei em desespero quando vejo o sangue.

- Desgraçada! Ai inferno! Minha mão! - estava tendo praticamente um filho ali, aquela merda doía, e minha mão estava sangrando muito.

A má-drastaWhere stories live. Discover now