Epílogo

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A luz suave da tarde banhava o jardim da casa de Penélope e Colin, onde risadas infantis ecoavam entre as flores. Agatha, agora com três anos, corria alegremente, seus cabelos cacheados dançando ao vento enquanto tentava escapar do pai, que a perseguia com um sorriso largo no rosto. Colin, já bem mais maduro, exibia a confiança de um homem que havia encontrado seu lugar no mundo — um lugar ao lado de Penélope e sua filha.

— Pegue-me, papai! — Agatha gritava, sua voz cheia de pura alegria, enquanto se esgueirava entre as árvores. Colin a alcançou com facilidade e a ergueu no ar, fazendo-a rir ainda mais.

— Aqui vamos nós! — ele exclamou, enquanto girava Agatha com suavidade, levando-a em um voo imaginário. O brilho de felicidade em seu olhar refletia não apenas o amor por sua filha, mas também a alegria de ser um pai presente e envolvido.

Penélope observava a cena com um sorriso suave, suas mãos repousando em sua barriga, que crescia a cada dia com a expectativa da chegada de Thomas. Era uma visão que a aquecia por dentro — a imagem da família que sempre desejou. Colin, com seu jeito protetor e brincalhão, e Agatha, com sua energia contagiante, formavam a perfeita definição de lar.

— Olhem quem está aqui! — ela chamou, sua voz doce ecoando pelo jardim. Quando Agatha ouviu a mãe, imediatamente se virou, os olhos brilhando ao ver a figura familiar.

Colin, percebendo o movimento de Penélope, caminhou na direção dela com Agatha em seus braços, a menina se contorcendo e rindo, cheia de energia.

— O que você está fazendo, mamãe? — Agatha perguntou, um toque de curiosidade na voz.

— Estou apenas admirando a melhor família do mundo — respondeu Penélope, os olhos brilhando de amor e gratidão. — E você é a minha estrela.

Colin se aproximou, segurando Agatha em um abraço carinhoso enquanto se inclinava para dar um beijo suave nos lábios de Penélope. O toque era delicado, mas transbordava a paixão e o amor que haviam construído juntos ao longo dos anos.

— Sabia que você é a razão pela qual eu nunca deixei de acreditar no amor? — Colin sussurrou para Penélope, seus olhos se encontrando em uma conexão profunda.

— E você é a razão pela qual eu aprendi a amar de novo — ela respondeu, um sorriso se formando em seus lábios. — Olhe para nós, Colin. Estamos exatamente onde deveríamos estar.

Agatha, entediada com a conversa dos adultos, puxou o pai pela mão e apontou para a caixa de areia.

— Vamos brincar de construir castelos, papai!

— Ah, claro! Um castelo grandioso para a princesa Agatha! — Colin respondeu, colocando Agatha de volta no chão. Ele então pegou a pá e começou a escavar, fazendo todos os tipos de planos extravagantes para o castelo.

Enquanto eles se aventuravam no mundo da imaginação, Penélope observava com um sorriso nos lábios, seu coração transbordando de felicidade. Ela nunca poderia ter imaginado que sua vida tomaria um rumo tão maravilhoso. A dor do passado havia se dissipado, deixando espaço para um futuro repleto de amor, risos e novas memórias.

O sol começou a se pôr, tingindo o céu de rosa e laranja, e Penélope se permitiu sonhar com o dia em que Thomas chegaria. Com Colin e Agatha ao seu lado, ela sabia que não havia limites para a felicidade que poderiam criar juntos.

E assim, sob a luz dourada do crepúsculo, a família continuava a brincar e a amar, cada momento se entrelaçando em uma tapeçaria vibrante de vida, esperança e renovação.

o preço da Fama (Oneshot Polin) Onde histórias criam vida. Descubra agora