Sonata ao Luar

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Notas da autora: Olá, Rose! Como está? Pronta para mais um capítulo?

Então, por favor, deixe a sua estrelinha e os seus comentários durante o capítulo.

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1960

Estava sentada no colchão, abraçada às minhas próprias pernas. De longe, via o cintilar do par de brincos de pérolas que Hwan havia me dado. Apoiei o queixo no joelho tentando ignorar o frio na barriga que sentia. Tudo estava ficando muito real, na próxima noite nós iríamos oficializar o nosso noivado e então não teria mais volta.

Meses após tentar, dia após dia, me acostumar com a ideia e convencer a mim mesma que aquela era a melhor escolha, meu coração se recusava a aceitar. Eu sabia que teria uma vida pacífica e tranquila ao lado de Hwan, mas isso não era o suficiente para me deixar relaxada e feliz com o dia que ia nascer.

Frustrada, me deitei, pensando em como eu queria que minha irmã ainda morasse conosco. Não tinha dúvidas de que, a essa hora, ela já teria dado um jeito de me acalmar.

Trilha sonora: "First Love - MDP"

Como ela não morava, fechei os olhos, deixando a minha mente me guiar para um lugar confortável, a minha imaginação.

A imaginação era o único lugar que eu ainda podia ter o que queria, um pouco dele, ter o pouco que me restava do Minjae.

Em minha imaginação, pude ver com clareza o meu mundo perfeito. No qual nós dois caminhávamos embaixo das cerejeiras floridas, ele me contava como teria sido a conversa com o meu pai para me pedir em casamento, eu devolvia o sorriso alegremente quando ele beijava uma flor antes de colocá-la atrás da minha orelha.

Aquela era a minha vida dos sonhos, eu senti uma melancolia forte, mas preferi não pensar que tudo aquilo nunca aconteceria. Decidi apenas focar na sensação de bem estar que ele sempre me trazia. E como tudo que envolvia Minjae ficava mais fácil, logo peguei no sono.

Porém, aquela não foi uma noite de sono comum, já que depois de longos meses finalmente sonhei com o violinista.

Estávamos andando na beira do rio Han durante uma noite fria e muito escura. Minjae estava sério e eu sentia o desconforto do vento frio entrando na minha pele.

"— Não achei que você fosse capaz de fazer isso comigo..." — seu tom seco cortava mais que os trovões do temporal que se aproximava.

"— Eu que não esperava isso de você, Minjae!" — Esfreguei minhas mãos nos meus braços arrepiados na tentativa de me aquecer.

O Violinista que AmeiOnde histórias criam vida. Descubra agora