Notas da autora: Oiê, querida Rose! Vamos para mais um capítulo?
Não se esqueça de deixar o seu voto e os seus comentários ❤
Boa leitura!
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.Um milhão de pensamentos formavam o temporal que tomava conta da minha mente naquele momento. Olhando para a postura ereta de Minjae, meu coração doía ao pensar que talvez a minha mãe estivesse certa.
No fundo eu sabia que muito provavelmente eu estava exagerando, mas a forte emoção deixou meu raciocínio nebuloso.
— Você só está querendo se aproveitar de mim então?
Inevitavelmente meus olhos se encheram de lágrimas, o que me fez cerrar os punhos quando percebi, eu odiava a impressão de vulnerabilidade que estava passando para ele.
— Não! — MinJae levantou sua mão no ar, rápido. — Não é isso, por favor, deixe-me explicar.
— Se não é isso, então o que é?
Abracei meus próprios braços com força, tentando me auto proteger.
— É claro que não quer se amarrar a uma menina boba como eu, sendo que têm tantas mulheres bonitas aos seus pés! — disse apontando com a cabeça para o salão.
Eu preferi não me ater a isso durante o jantar, mas no fundo eu ainda estava incomodada com a sua proximidade com as estrangeiras que ficou ainda mais evidente durante várias ocasiões naquela noite.
Minjae era muito desenvolto e me pareceu ser bem popular, já que era sempre as mulheres que tomavam a iniciativa de o procuravam, como quem já é íntimo, mesmo que para uma breve interação por conta dele estar acompanhado.
— O que dizes? Nunca mais fale uma asneira dessas, Hyo-jin! — Ele foi duro ao me censurar, e pela primeira vez vi o seu lado viril de forma escancarada. — Ora essas! Nem em um milhão de anos eu acharia você boba! Nenhuma outra mulher no mundo me interessa, a não ser você! Hyo-jin, você é a mulher mais graciosa que eu já conheci, e nem estou falando só da sua bela aparência, e sim da grandeza da sua alma!
Meus lábios tremeram, e as lágrimas rolaram.
Sensações agridoces no meu peito apertaram.
A confusão de ser amada e rejeitada,
sem saber do que de fato se tratava.
— Mas...
— Deixe-me explicar, Jin-ah, por favor. — Seu tom gentil voltou a confortar meus ouvidos e eu apenas assenti com a cabeça, tentando controlar minha respiração para que as lágrimas não continuassem a rolar. — Eu vou ter que voltar para Ansan amanhã.
— Amanhã? — Minha voz falhou.
— Infelizmente sim, amanhã cedo.
— Mas você não disse que ficaria mais alguns dias?
— Minha irmã me enviou uma carta pedindo para que eu voltasse para casa o quanto antes, disse que o nosso pai está doente.
— Oh, Jae... — lamentei sentindo o peso da minha tolice.
Ele tendo que lidar com um problema sério e eu fazendo drama por medo se ser rejeitada.
— Então preciso ir até lá para ver como ele está, ver o que está acontecendo... minha família está precisando de mim.
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O Violinista que Amei
Romansa(EM ANDAMENTO) 1958, Seul, Coreia do Sul. A jovem Hyo-jin sonhava em assistir a um concerto de música clássica. Ela só não imaginava que a música seria um instrumento do destino. Aquele momento não só mudaria sua vida, mas também a conduziria a desc...