Adágio para Cordas

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Boa leitura!

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Voltei ao restaurante devastada após não encontrar MinJae no hotel

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Voltei ao restaurante devastada após não encontrar MinJae no hotel. Eu não consegui sequer uma informação sobre se ele ainda estava ou não na cidade.

A única coisa que eu consegui foi uma cara feia da balconista enquanto me dizia mais uma vez que as informações sobre os hóspedes eram sigilosas.

Até que eu me dei por vencida e decidi voltar para casa.

Caminhando pelas ruas movimentadas de Seul que me levavam até o meu lar eu refleti muito, e entendi que todo e qualquer tempo com ele era precioso. Mesmo que o nosso amor não fosse vingar, eu queria estar com ele o máximo de tempo que eu pudesse.

Acho que foi naquela manhã que eu aprendi uma das lições mais valiosas, que não há tempo a se perder quando se fala de amor e que o orgulho nem sempre é um bom conselheiro.

Ao retornar para casa, já logo me troquei e fui ajudar a minha família no restaurante. Não sei o que minha irmã disse a minha mãe, mas foi uma justificativa tão boa que a matriarca sequer me fez qualquer pergunta.

E mais um longo e cansativo dia se passou no restaurante, sem que houvesse qualquer sinal de MinJae, e a aflição começou a latejar ainda mais no meu peito.

Teria ele já ido para outra cidade?

— Deixa comigo, Hyo-jin.

Ha-eun acenou sutilmente com as mãos em um sinal de cumplicidade antes de ir até o caixa, onde o nosso pai estava.

— Pai, os amigos músicos do senhor ainda irão se apresentar mais uma vez aqui em Seul nesta temporada?

Meu pai, com o óculos na ponta do nariz e concentrado em anotar todo o fluxo de caixa daquele dia, apenas olhou para a minha irmã sem entender.

Eu varria o chão perto do caixa de forma despretensiosa, mas atenta em todos os detalhes.

— Estou perguntando, pois os meus sogros gostariam de ir, aí perguntaram se vai ter mais uma apresentação.

— Parece que vai ter mais uma, filha, uma na semana que vem.

Apertei o cabo da vassoura e dei um sorriso discreto com a cabeça baixa. Isso significava que ele ainda estava na cidade e que ficaria pelo menos por mais alguns dias. Isso era tudo que eu precisava ouvir.

— Ah, que alívio! Pensei que eles não estivessem mais na cidade! — Minha irmã bateu palmas em um ato de felicidade, o que fez meu pai olhar torto para ela. — É que, como eles não vieram mais aqui, eu pensei... bom, deixa pra lá. Vou avisar a minha sogra!

O Violinista que AmeiOnde histórias criam vida. Descubra agora