Luz do Luar

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Notas da autora: Olá, Rose! Pronta para mais um capítulo? Então deixe o seu voto e os seus comentários ❤

⚠️ Alerta de playlist oficial!⚠️

Boa leitura!
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Yumi ficou quieta, aparentemente ela ficou bem chateada com o desenrolar da minha história. Já Sophie balançava as suas pernas por debaixo da mesa, indignada pelo que tinha acabado de ouvir.

— Eu não acredito que a mãe da senhora a proibiu de vê-lo só porque ele era músico! — A loira bufou cruzando os braços de forma brusca. — Sei que eu acabei de falar que ela tinha razão, mas poxa! Que preconceito!

A morena entortou a boca, como quem sabia que a amiga tinha se precipitado minutos atrás.

— Era outra época. Naquele tempo os músicos não ganhavam tão bem, ainda mais que todo país ainda estava se recuperando da guerra. — Dei uma risada fraca, coçando o topo da minha cabeça. — além do que a questão não era só essa, minha menina!

— Ah! Já sei! — exclamou batendo de leve na sua própria testa. — Ela implicou porque a senhora estava conversando sozinha com ele!

— Só?? — Yumi enfatizou. — Soph, antigamente não se admitia que se namorasse sem a autorização e supervisão dos pais.

Sophie deu de ombros e torceu a boca em frustração e Yumi continuou:

— Se hoje os mais velhos ainda são rígidos, naquela época era muito pior, não é, vó?!

— Com certeza, você tem toda razão, Yumi. — Balancei a cabeça lentamente. — Mas confesso que eu acho que era melhor assim, essa geração de vocês está perdendo completamente o respeito às nossas tradições.

As duas se entreolharam após a minha declaração, e soube que elas não compactuavam com a mesma opinião. O que era compreensível, afinal, eram apenas meninas.

— E o que a senhora fez? — Sophie indagou. — Como fez para ir ao jantar?

— Claro que ela não foi, Soph! — a amiga respondeu rápido, convicta na sua afirmação. — O que ela podia fazer? A mãe dela a proibiu de vê-lo!

As duas olharam ansiosas para mim e eu controlei a minha expressão ao máximo para não estragar a melhor parte.

— É aí que você se engana, Yumi querida...

Yumi abriu a boca, perplexa e eu continuei:

— Eu era muito obediente, mas eu ainda era uma adolescente.

— Que? — Yumi arregalou seus olhos, incrédula, sem acreditar que eu poderia fazer algo parecido. — A senhora continuou se encontrando com ele?

— Não exatamente, mas eu lutei com todas as armas que eu tinha, ou melhor, com a arma...

— Arma? Que arma?

— Qual era a arma secreta da senhora? — Sophie perguntou, visivelmente animada.

— Qual não, a pergunta certa é quem, minha querida... — Sorri para elas para aumentar as expectativas, mas não aguentei por muito tempo. — Quem mais poderia ser se não a minha amada irmã?

Fechei os olhos e levei as mãos no coração, onde para sempre a minha irmã estará guardada.

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O Violinista que AmeiOnde histórias criam vida. Descubra agora