Notas da autora: Olá, Rose!! Não se esqueça de deixar a sua estrelinha e os seus comentários.
Boa leitura!
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.Lá estava eu, sentada no degrau da entrada do restaurante, olhando a lua ainda brilhante na sua última hora de reinado no céu estrelado de Seul.
O silêncio pairava durante aquela hora da madrugada, eu havia acordado um pouco mais cedo naquele dia. Não por vontade própria, mas sim porque meu coração resolveu se rebelar dentro de mim, batendo em prol de um único pensamento.
MinJae.
Fiquei tão irritada por não conseguir esquecer ele, que desisti de continuar me virando de uma lado para o outro na cama e decidi levantar de uma vez.
O resultado estava ali, eu estava observando o céu antes do meu horário, com um cobertor em minhas costas para me proteger do vento frio que corria pelas ruas da minha querida cidade.
Eu observava a lua e torcia para que ela fosse embora logo para que um novo dia chegasse.
Ah, como eu queria que a lua fosse embora logo!
A verdade é que a minha ânsia por uma partida não se tratava da lua, e sim dele, o violinista que tinha entrado na minha mente como uma doença.
Por mais que eu quisesse afastar ele dos meus pensamentos por ene razões, as palavras bonitas que ele dirigiu a minha pessoa ainda ecoavam nas minhas lembranças como uma bela música.
Assim como a margarida que ganhei dele, que estava intacta na cabeceira da minha cama, como se tivesse sido colhida naquela hora.
E eu detestava aquele sentimento, mas a felicidade de ser desejada por um homem como ele não passava despercebida pelo meu ego, era demasiadamente agradável.
Na noite anterior, aproveitei para confidenciar todos os detalhes à Ha-eun, que me disse que eu deveria aproveitar esse acontecimento para me dar conta de como eu era especial e digna de um amor.
Disse que logo eu arrumaria um ótimo pretendente e que não deveria me preocupar com o violinista, afinal, logo ele estaria fora da cidade, como todos os músicos, e eu o esqueceria com facilidade.
Suspirei juntando mais o cobertor na frente do meu pescoço ao lembrar das palavras dela. Eu não queria outro pretendente, meu coração gritava por MinJae como nunca tivera feito antes.
Distraída nos meus pensamentos, não notei quando um homem estava correndo na direção do restaurante.
Levantei rapidamente ao notar a sua presença, e logo percebi que ele estava correndo na minha direção.
Não era uma boa ideia ficar tão exposta assim, mas quando eu notei a sua presença na rua deserta era tarde demais para entrar correndo.
Ele parecia estar olhando para mim quando diminuiu os seus passos.
Um gelo subiu por todo o meu corpo, eu me vi vulnerável diante daquele homem que era tão mais alto e forte do que eu.
— Não se aproxime mais ou eu vou gritar! — disse com a voz firme para esconder o medo.
Apesar do meu aviso, o homem continuou vindo na minha direção, agora com passos mais lentos. Apertei os olhos para tentar ver o rosto dele, mas a penumbra da madrugada pairava sobre a sua pele.
— Eu estou avisando, não se aproxime!
Cerrei meus punhos segurando forte a barra do cobertor, já me preparando para me defender.
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O Violinista que Amei
Romance(EM ANDAMENTO) 1958, Seul, Coreia do Sul. A jovem Hyo-jin sonhava em assistir a um concerto de música clássica. Ela só não imaginava que a música seria um instrumento do destino. Aquele momento não só mudaria sua vida, mas também a conduziria a desc...