No Belo Danúbio Azul

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Notas da autora: Oiie, Rose! Pronta para mais um capítulo?

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1958

Como eu já imaginava, no dia seguinte após o concerto a minha vida já tinha voltado para a sua monótona normalidade. Estava trabalhando mais um dia no restaurante e, como estava bastante movimentado, a minha única preocupação era manter o foco. Eu estava com muita dificuldade de me concentrar naquele dia.

Fui levar o pedido da mesa 04 para a minha mãe, coloquei o papel com o pedido colado na bancada com uma mão e com a outra eu coloquei a bandeja cheia de pratos sujos na pia, distraída, não percebi quando um copo escorregou da bandeja e caiu na cuba da pia, não quebrando por muito pouco.

— Preste mais atenção, menina! — ela advertiu e eu permaneci em silêncio. — Você está muito avoada hoje. Você tem que atender mais rápido, já tem mais duas mesas para anotar o pedido!

Levantei o copo da cuba e sequei as mãos no meu avental bege, eu não me importava muito de levar bronca da minha mãe, mas ficava aflita de não estar prestando um bom atendimento aos clientes. Eu, assim como toda a minha família, sempre amei o nosso restaurante.

— Sim, senhora, me desculpe.

Com a cabeça baixa saí de fininho da cozinha, mas pude notar quando minha irmã fechou o pote de açúcar e começou a me seguir.

Saí da cozinha e encostei as costas no corredor que a ligava até o salão do restaurante, esperando a minha irmã chegar, sabia que ela queria falar comigo.

— O que você tem hoje, Hyo-jin? — ela disse baixinho colocando as mãos na cintura.

Fiz um estalo com a boca olhando para o teto, mais uma vez me sentindo uma tola.

— Nada, só estou um pouco distraída.

Por motivos óbvios, eu não havia comentado nada com ninguém sobre o ocorrido da noite anterior. Afinal não tinha sequer cabimento amolar alguém com a história lastimável que eu tinha vivido na noite anterior. Além do fato que eu acreditava que se eu não tocasse no assunto, logo eu já me esqueceria dele.

— Como não é nada?

— Não é nada — disse dando de ombros, olhando para o fundo do corredor, que dava acesso ao jardim da nossa casa.

— Você acha que eu não reparei que você nem levantou para ver o nascer do sol hoje? — Ha-eun me encurralou.

Eu entendi que não teria como fingir normalidade para ela, porque para eu não seguir a minha rotina, algo estava errado. E minha irmã sabia disso como ninguém.

O Violinista que AmeiOnde histórias criam vida. Descubra agora