Sussuros de Poder

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Gente desculpa atrapalhar aqui a lida de vocês kkkk mas você estão gostando? ;-; estão achando lenta ou sem sentido??? Quero saber muito a opinião de vocês!!! Estou fazendo de uma forma que eu acho que seria a cara delas, não um romance rápido e sem sentido. Estou aqui para escutar vocês :)

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O silêncio pairava sobre a floresta enquanto Agatha e Rio continuavam sua caminhada, cercadas por sombras e sussurros. A presença de Rio, como uma sombra constante ao seu lado, começava a pesar mais do que Agatha esperava. Era como se a própria floresta respondesse ao humor sombrio e sarcástico da Morte, tornando o ambiente ainda mais carregado de uma energia densa e desconhecida.

Agatha quebrou o silêncio com um sorriso cínico. “Então, o que você realmente quer, Rio? Se pretende impedir que eu chegue ao cetro, parece estar indo na direção errada.”

Rio apenas deu um sorriso de canto, enigmático. “Acredite, estou onde preciso estar. Gosto de pensar que estou apenas... orientando sua jornada. Evitando que se perca cedo demais.”

Agatha riu, mas a tensão em sua voz era palpável. “Ah, claro. Porque a Morte quer preservar minha vida. Quanta generosidade, Rio.”

A Morte deu um passo adiante, seu rosto próximo ao de Agatha, com um brilho divertido no olhar. “Não confunda generosidade com diversão, Agatha. Eu amo o que faço, e tenho certeza de que sua ambição vai me entregar muitos novos clientes. Só preciso garantir que seu poder não a consuma... antes de terminar o que começou.”

Agatha sentiu o familiar arrepio percorrer sua espinha, mas ergueu o queixo com determinação. “Talvez eu goste da ideia de ser consumida. O poder tem seu preço, e estou disposta a pagá-lo.”

Rio observou-a em silêncio por um momento, quase admirada com a intensidade nos olhos de Agatha. Em vez de repreensão, havia uma aprovação velada, como se a Morte reconhecesse algo de si mesma naquela bruxa jovem e impetuosa.

“Apenas lembre-se de que cada sacrifício a leva um passo mais perto de mim,” Rio disse, enigmática. “E, no fim, talvez descubra que o que procura no cetro é uma ilusão. Que ele não é o poder, mas a própria prisão.”

Agatha ignorou o aviso, determinada a seguir seu caminho. Ao lado de Rio, cada passo parecia mais sombrio, cada pensamento mais sombrio. As duas avançaram pela floresta densa, a tensão entre elas oscilando entre a aliança e a iminente colisão.

Rio lançava olhares avaliadores para Agatha enquanto caminhavam pela floresta. A bruxa, no entanto, permanecia taciturna, com os olhos fixos no caminho. A Morte, sempre atenta, inclinou a cabeça, quebrando o silêncio de forma casual.
"Deixe-me adivinhar, você era a rebelde do coven," disse Rio, com um sorriso de canto. "Tenho a impressão de que sempre foi um problema para aqueles ao seu redor." Agatha lançou-lhe um olhar afiado. "Por que se importa com o meu passado? Ele é irrelevante agora." Rio riu baixinho, imperturbável. "É só curiosidade. Sempre encontro pessoas no fim de sua história, mas é interessante saber como elas Começaram... especialmente alguém como você, tão disposta a abrir mão de tudo por poder."

Agatha revirou os olhos, mas Rio continuou, com um olhar astuto. "Posso imaginar uma jovem bruxa, cheia de promessas, mas sempre à sombra de alguém mais poderoso. E, de repente, seu poder mudou tudo. Estou errada?" Agatha não respondeu, mas o silêncio falou por si. Rio observou-a com um brilho divertido nos olhos, percebendo que acertara ao menos parte da história.
Mas antes que pudesse provocar mais, a paisagem mudou. A floresta rareava, dando lugar a uma estrutura imponente que se erguia à frente: o castelo da Transilvânia.
Ao se aproximarem da entrada do castelo, Rio parou, bloqueando o caminho de Agatha com um olhar sério.
"Eu avisei que você não deveria prosseguir. Esse cetro... ele compromete o equilíbrio do meu trabalho."

Agatha: O Abraço da Morte.Onde histórias criam vida. Descubra agora