A escuridão que nos une ☆sukufushi / gofushi / sukugo☆

Eu posso mudar!

Megumi se deita triste abraçado em um travesseiro , e acabou pegando no sono enquanto resmunga baixinho:

_aquilo foi tão bom...  pq tudo tinha que dar errado...?

Pela manhã, Megumi foi acordado por Gojo, que entrou no quarto com um sorriso no rosto.
No entanto, ao ver o pescoço de Megumi com um vermelho intenso e seus braços com marcas parecidas, a expressão de Gojo mudou completamente.

_Quem fez isso?

perguntou Gojo, sua voz baixa e furiosa.

Megumi se sentiu culpado e não soube o que dizer. Ele não queria contar a Gojo o que realmente aconteceu com Sukuna.

_Não... não é nada.

disse Megumi, tentando minimizar.

Gojo não acreditou em Megumi e se aproximou dele, examinando as marcas.

_Não minta para mim, Eu sei que você não se machucou sozinho.

disse Gojo com sua voz firme.

Megumi se sentiu encurralado e não sabia o que fazer. Ele não queria mentir para Gojo, mas também não queria revelar a verdade sobre Sukuna.

_Por favor, Gojo... não pergunte mais

disse Megumi, com a voz trêmula.

Gojo olhou para Megumi com preocupação e raiva ao mesmo tempo.

_foi o Sukuna...

disse Gojo, sua voz baixa e cheia de desconfiança.

Megumi sentiu um arrepio ao ouvir o nome de Sukuna.

_O que faz você pensar nisso?

perguntou Megumi, tentando fingir inocência.

Gojo olhou para as marcas no pescoço e nos braços de Megumi.

_você estava agindo estranho ontem a noite e agora está com essas marcas no pescoço e braços.

Megumi sentiu-se encurralado. Ele não sabia o que dizer para convencer Gojo de que não era Sukuna.

_Gojo, eu...

Megumi começou a falar,

Mas Gojo interrompeu.

_Não minta para mim, Eu sei que você está escondendo algo. E eu vou descobrir o que é.

disse Gojo.

Megumi sentiu-se culpado e assustado. Ele sabia que Gojo não iria desistir até descobrir a verdade.

Megumi respirou fundo e confessou:

_Gojo, foi sim o Sukuna. Ele me machucou, mas não foi de propósito.

Gojo ficou furioso instantaneamente.

_O que você quer dizer com 'não foi de propósito'?

perguntou Gojo, sua voz elevada.

Megumi sentiu-se nervoso.

_Ele... ele perdeu o controle. E eu não pude impedi-lo, ele não queria fazer isso comigo.

disse Megumi.

Gojo olhou para Megumi com raiva e preocupação.

_Você precisa se afastar dele, Megumi. Ele é perigoso.

disse Gojo.

Megumi balançou a cabeça.

_Não, Gojo. Por favor, esqueça isso. Sukuna não queria me machucar.

pediu Megumi.

Gojo ficou surpreso com a reação de Megumi.

_Você está defendendo ele?

Megumi assentiu.

_Sim. Por favor, Gojo. Não faça nada

Gojo respirou fundo e tentou se acalmar.

_Está bem. Mas se ele te machucar novamente, eu não vou ficar parado.

disse Gojo.

Megumi sentiu-se aliviado.

Obrigado, Gojo.

Sukuna estava dentro de Itadori, sentado em seu trono de ossos, cercado pela escuridão, Ele estava consumido por uma mistura de emoções: tristeza, raiva e culpa.

_Como isso é possível?

perguntou Sukuna a si mesmo, sua voz baixa e furiosa.

Ele nunca havia se sentido assim antes. Nunca havia se permitido sentir essas coisas.

_Eu sou o Rei das Maldições.

disse Sukuna, sua voz cheia de desdém.

_Eu não sinto amor. Eu não sinto culpa.

Mas agora, ele sentia. Ele sentia um desejo intenso por Megumi, um desejo que o consumia por completo.

E junto com esse desejo, vinha a culpa. A culpa por ter machucado Megumi sem querer.

Sukuna se levantou e começou a caminhar pelo chão coberto de sangue , sua raiva crescendo.

_Eu não sou assim.

disse Sukuna.

_Eu não sou fraco.

Mas ele sabia que estava mentindo para si mesmo. Ele estava fraco. Fraco pelo amor que sentia por Megumi.

_O que você está fazendo?

perguntou ele a si mesmo.

Ele sabia que precisava se controlar. Precisava se afastar de Megumi antes que fosse tarde demais.

Mas agora ele não sabia se conseguiria.
seus olhos ardendo de possessividade.

_Megumi é meu!

disse Sukuna, sua voz baixa e firme.

_De mais ninguém!

Ele não queria se afastar de Megumi. Não queria deixá-lo livre para Gojo ou para qualquer outro.

Sukuna sentiu uma onda de ciúme ao pensar em Gojo perto de Megumi.

_Gojo não pode tê-lo

disse Sukuna, sua voz cheia de raiva.

_Ninguém pode tê-lo.

Ele sabia que precisava proteger Megumi, não apenas de Gojo, mas também de si mesmo.

Sukuna respirou fundo e tentou se acalmar.

_Eu preciso controlar-me.

disse Sukuna.

_Preciso mostrar a Megumi que posso ser diferente.
_eu consigo...

Mas ao mesmo tempo, Sukuna sabia que não podia mudar quem era.

Afinal... Ele era o Rei das Maldições.