NIGHTMARE | "gêmeos com os poderes de vencer o Lorde das Trevas nascerão quando o sétimo mês terminar...e juntos, serão a ruína do Lorde das Trevas."
A narrativa da história da vida de Gabriela Potter, irmã gêmea do famoso Menino-Que-Sobreviveu. Lo...
Quirrell sorriu, e em seu rosto havia uma expressão maligna.
— Mas eu pensei... que Snape...
— Snape? Ele parece o tipo, não é? Quem suspeitaria do pobre, g-g-gaguinho do Professor Quirrell, perto dele? — Quirrell soltou uma gargalhada fria e cortante.
Gabriela se lembrou da primeira vez que o conheceu. Ela sempre soubera que ele não era uma boa pessoa; seus sonhos a alertaram, mas ela sempre os ignorou e nunca fez nada a respeito.
— Mas no jogo de quadribol, Snape tentou me matar!
— Não, meu caro. Eu tentei matar você! Se a capa do Snape não tivesse pegado fogo e interrompido meu contato visual, eu teria conseguido, mesmo com Snape resmungando um contra-feitiço.
— Snape tentou te salvar, Harry... - murmurou Gabriela, surpresa, mas aliviada por estar certa sobre Snape, apesar de ter sido influenciada por seus amigos a desconfiar dele.
— Eu sabia que vocês eram um perigo desde o dia das bruxas — continuou Quirrell, fixando o olhar nos dois.
— Então foi você quem deixou o trasgo entrar? Eu sabia que havia algo errado com você! - exclamou Gabriela, indignada.
— Muito bem, Potter. Sempre tive a sensação de que não gostava de mim — respondeu Quirrell, com um sorriso sinistro. — Assim como você, Snape também não se deixou enganar. Enquanto todos correram para as masmorras, ele foi até o terceiro andar para me deter. E, claro, nunca mais confiou em mim, nem me deixava sozinho. Mas ele não entende... eu nunca estou sozinho.
De repente, a dor de cabeça que os gêmeos haviam sentido mais cedo voltou com força total.
— Agora, me digam o que esse espelho faz. Eu vejo o que desejo... vejo-me segurando a pedra. Mas como devo pegá-la? — perguntou Quirrell, impaciente.
Foi então que Harry e Gabriela perceberam o que estava atrás de Quirrell. Era o Espelho de Ojesed. E, para horror dos gêmeos, uma voz respondeu, como se viesse do próprio Quirrell.
Com medo, os dois caminharam até o espelho e se posicionaram em frente a ele.
— Digam o que veem — exigiu Quirrell.
Ao se concentrarem no espelho, viram a imagem de Harry tirando a pedra do bolso e, em seguida, colocando-a de volta, enquanto a figura de Gabriela fazia um sinal para que ele não dissesse nada. Será que a pedra realmente estava no bolso de Harry?
— E então? — perguntou Quirrell, impaciente.
— Eu apertei a mão de Dumbledore, ganhei a taça das casas — improvisou Harry.
— E eu tirei nota máxima em todas as provas finais — completou Gabriela.
— Eles mentem... — a voz sussurrou novamente.
— Digam a verdade! — gritou Quirrell.
— Deixe-me falar com ele...
— Mestre, o senhor não está forte o bastante — respondeu Quirrell, hesitante.
— Estou forte o bastante para isso...
Quirrell ergueu as mãos e começou a desenrolar o turbante que cobria sua cabeça. O turbante caiu, e ele se virou de costas sem sair do lugar. Gabriela sentiu vontade de gritar, mas não conseguiu emitir som algum. Onde deveria estar a parte de trás da cabeça de Quirrell, havia um rosto — o rosto mais horrível que já vira. Era cinzento, com olhos intensamente vermelhos e totalmente deformado.
— Gêmeos Potter... vejo que nos encontramos novamente.
— Voldemort - anunciou Harry.
— Sim. Viu no que me tornei? — disse Voldemort. — Viu o que tenho que fazer para sobreviver? Viver dos outros, um mero parasita. Sangue de unicórnio pode me sustentar, mas não me dá um corpo próprio. Mas existe algo que pode... Algo que, convenientemente, está em seu bolso.
Então ele sabia. Antes que pudessem correr, Quirrell estalou os dedos, e chamas cercaram os gêmeos, bloqueando qualquer tentativa de fuga.
— Não sejam tolos. Por que sofrer uma morte horrível, quando podem se juntar a mim?
— Nunca! - gritou Harry.
— Prefiro morrer a me juntar a você! - exclamou Gabriela, quase cuspindo em Quirrell.
— Corajosos, assim como seus pais. Digam-me, gostariam de vê-los novamente? Juntos, poderíamos trazê-los de volta. Só peço uma coisa em troca...
Harry retirou a pedra do bolso, observando-a e depois encarando Voldemort.
— Isso, Harry. O bem e o mal não existem, só existe o poder... e aqueles fracos demais para obtê-lo. Juntos, faremos coisas extraordinárias. Basta me entregar a pedra.
— Mentiroso!
Quando Harry gritou, segurou a mão da irmã, decidido a atravessar as chamas para tentar escapar. Mas Voldemort foi mais rápido.
— Mate-os! - ordenou.
Num instante, Quirrell avançou sobre os dois, arremessando Gabriela com força ao chão antes de ir atrás de Harry.
— Gabi! - gritou Harry.
A visão de Gabriela começou a se turvar enquanto ela lutava para se manter consciente. Precisava ajudar Harry...precisava...
E então, mergulhou na escuridão.
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— Tradução do título do capitulo: "Duas caras"
— Espero que tenham gostado do capítulo, curtam e comentem bastante! E me desculpem caso tenha algum erro ortográfico, mesmo eu tendo revisado o capítulo.