capítulo 18

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Seoyun despertou com uma determinação renovada para mais um dia de aula. O sol da manhã filtrava-se pelas cortinas, banhando o quarto em uma luz suave e dourada. Após um banho revigorante, ela ajeitou seus longos cabelos castanhos escuros, prendendo-os delicadamente com uma presilha ao lado. Enquanto se olhava no espelho, lembrava-se do dia anterior, quando ficou presa com Joon. Aquele momento inesperado fez com que ela visse Joon sob uma nova perspectiva. Apesar de sua rudeza habitual, ele fez de tudo para tirá-la de lá. A jovem suspirou e sorriu, perdida em pensamentos.

Descendo as escadas, Seoyun notou a ausência de seus pais na cozinha, algo incomum. Seu coração acelerou ao lembrar que Suan estava no hospital, e o susto que ela deu ontem os deixou em alerta constante.

— Mãe? — chamou, olhando ao redor da casa. — Pai?

Caminhou até a porta entreaberta e ouviu murmúrios e sons vindos da garagem. Suspirou aliviada, deduzindo que eles estariam lá. Seoyun seguiu até a garagem.

Ao abrir a porta, deparou-se com uma cena encantadora: seus pais dançavam lentamente ao som de um tango que tocava em um velho disco empoeirado. A luz suave da manhã entrava pelas janelas, iluminando o ambiente com um brilho nostálgico. Seoyun sorriu, admirando o momento gótico e romântico entre seus pais.

— O dia que te conheci foi o melhor da minha vida! — disse Minho, fitando os olhos de Saran.

— E você me deu duas filhas lindas, que têm seus olhos e seu caráter. — Saran retribuiu o sorriso.

— Vamos superar isso juntos, e quando tudo se resolver, prometo que terei aulas de tango. — Ambos riram, soltando-se para recuperar o fôlego. Seoyun, com o cenho franzido, decidiu entrar na conversa.

— Aulas de tango? — perguntou, aproximando-se com um sorriso.

— Oi, filha, bom dia! — Saran sorriu, fitando Seoyun. — Você acredita que no nosso primeiro encontro, seu pai me chamou para dançar tango? Ele achava que eu não sabia, mas a verdade é que eu dançava muito bem. — Ela olhou para Minho.

— E sua mãe me deu dez a zero. Eu pisei tanto no pé dela naquela noite, e desde então, nunca fui bom no tango. Sempre piso no pé dela.

— Pois é! — disse Saran, erguendo a sobrancelha. — E ainda hoje você pisou no meu pé, e ainda não fez a aula de tango, algo que prometeu há anos. — Ela cruzou os braços.

— E eu achava que você dançava bem, pai! — Seoyun disse, sorrindo. — Quando Suan sair do hospital, vamos te ver aprender a dançar tango.

Todos riram, deixando o ambiente leve e cheio de harmonia.

— Preciso ir, o ônibus logo passa no ponto. Quando sair da escola, encontro vocês no hospital. — Ela sorriu, virando-se para sair.

— Você vem para casa, e daqui vamos para o hospital. — Minho cruzou os braços. — O hospital é muito longe para você ir sozinha no fim da tarde, filha.

— Querido! — Saran interveio.

— É perigoso deixá-la sair sozinha, querida!

— Pai! Já tenho dezoito anos, não sou mais uma criança. — Seoyun fitou seu pai, e Minho fez uma expressão de decepção, porém brincando. Se Saran e Seoyun não o conhecessem tão bem, diriam que ele estava bravo, mas Minho via a vida de um ângulo divertido.

— Está bem, vejo que não é mais meu bebê! — Ele sorriu. — Afinal, você não nos contou por que chegou ao hospital daquele jeito, e onde estava. — Ele fitou Seoyun, e a jovem parou de rir.

Seoyun sorriu e correu antes de responder ao seu pai.

— Seo? Volte aqui! — Minho gritou, esticando a mão.

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⏰ Última atualização: 18 hours ago ⏰

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