Capítulo 22 - Limpeza e Partida

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Os gritos desesperados dos cultistas e guardas se misturaram ao disparar de suas variadas armas em uma cacofonia desesperadora, pois as forças inimigas avançavam ritmicamente, rachando gradualmente a barreira com o disparar de suas armas.

Os seres esqueléticos e seus construtos insectoides não demonstraram dor ou cansaço conforme esmagavam tudo em seu caminho, seus raios verdes luminosos criando um show de luzes junto aos tiros vermelhos de armas las, fervendo o ar.

Mas isso não importava, a barreira ainda estava de pé, eles só precisavam atrasar as monstruosidades mecânicas até seu líder perecer e os cultistas concluírem seus planos na cidade acima.

Entretanto, a falta de comunicação súbita com seus superiores era preocupante, ainda mais ao avistar as aranhas flutuantes avançarem e a barreira começar a ondular.

"Ei, por quanto tempo teremos de segurar esses desgraçados?!" Um guarda gritou para seus irmãos em desespero, disparando inutilmente sua arma las até ficar sem energia e pacotes, trocando-a por uma pistola rapidamente.

"Até os caras lá em cima conseguirem tomar a cidade!" O guarda ao seu lado respondeu frustrado, suando profusamente devido ao calor de sua arma agora vermelha brilhante.

Essa dúvida se espalhou por todos que possuíam o mínimo de racionalidade, a munição desaparecia aos montes, mas todos os inimigos atingidos se reerguiam com todos os danos reparados, dando uma sensação de impotência a todos os combatentes orgânicos ao encararem seus olhos sem vida.

O inimigo não proferia insultos, gritos de guerra ou dor, mas permanecia em silêncio total, afetando severamente a moral. As formações antes fixas começaram a ceder conforme os adoradores dos deuses sombrios tremiam em antecipação, imaginando qual destino cruel os aguardava.

"Consegui um sinal!" Um guarda portando um conjurador de vox gritou alegremente para seus companheiros, fazendo com que uma onda de alívio e confiança tomasse conta da pequena força, revigorando seu espírito de luta.

 "Consegui um sinal!" Um guarda portando um conjurador de vox gritou alegremente para seus companheiros, fazendo com que uma onda de alívio e confiança tomasse conta da pequena força, revigorando seu espírito de luta

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Infelizmente, a onda de dúvida e hesitação retornou quando o guarda de vox empalideceu visivelmente com olhos arregalados ao ouvir os sons vindos do outro lado do conjurador.

"O que eles estão dizendo?!" Outro guarda perguntou, parando de atirar, para encarar seu companheiro, cujo olhar alternou entre a batalha aparentemente perdida e a entrada do esconderijo.

"O que eles estão dizendo?!" O guarda perguntou novamente, capturando a atenção dos próximos que vislumbraram a conversa com os cantos de seus olhos, mas não houve resposta.

Subitamente, o guarda jogou o conjurador no chão e correu em direção ao interior do esconderijo, abandonando seu posto e companheiros, e permitindo que os presentes ouvissem o mesmo som pavoroso que ele ouviu, os gritos de morte daqueles que partiram em direção à catedral.

A forma do covarde desapareceu em meio às sombras, enquanto as forças restantes se encararam em medo, surpresa e desacreditamento, suas faces se contorcendo para combinar com a realidade cruel da situação.

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⏰ Última atualização: 16 hours ago ⏰

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