CAPITULO 15 ❄️

109 22 63
                                    

❄️

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

❄️

Eu não conseguia me controlar. Não sabia o que estava acontecendo comigo. Juro que tentava, fazia um esforço tremendo para lutar contra, mas nada adiantava. Era mais forte que eu.

— Ômega... abre a porta... - nem eu reconhecia a minha própria voz.

Meu cio havia chegado.

Todas as vezes que eu sentia ele se aproximar ou sabia que a data estava perto, eu me entupia de ervas, ficava sonolento e calmo, passando por esse período sem grandes problemas. Mas agora... não entendo o que aconteceu.

Veio muito antes do esperado, e está tão forte que me sinto à beira da loucura só por sentir o cheiro dele.

— A-Alfa... - ele fala assim que abre a porta do banheiro para mim.

Nem sei se foi certo ele ter aberto a porta; talvez devesse ter continuado trancado lá dentro. Meus movimentos são quase involuntários enquanto me aproximo dele, minhas mãos encontrando sua cintura fina. Aproximo minha cabeça de seu pescoço, inalando o aroma de mel que emana de suas glândulas em seu pescoço, onde o cheiro é mais intenso.

Não sinto mais Sergey dentro de mim como antes. É como se nós dois tivéssemos nos fundido, tornando o controle do meu próprio corpo difícil, quase impossível.

Eu passo a língua ali, sem saber se foi uma atitude minha ou de Sergey. Não consigo identificar, mas o sabor de mel toma conta da minha língua, me deixando à beira da insanidade.

— A-Alfa...? O que está fazendo? - ele murmura, trazendo-me de volta a lucidez.

O que raios eu estou fazendo?

— Fuja! Eu... não consigo me controlar!

Com muito esforço, consigo me afastar, tirando minhas mãos dele. Dou passos para trás, mas minha vontade é pular nele e fazer dele meu, completamente. Só que eu não posso... posso acabar machucando-o se continuar.

— O que está acontecendo? Foi por causa do beijo?

— Apenas se afasta! Eu... vou acabar machucando você! Se tranque em algum lugar, pelo amor dos deuses! - Imploro, quase sem forças, caindo no chão. A dor queima dentro de mim a ponto de me fazer gritar, meu corpo todo treme, desesperado por alívio.

Minha visão escurece; só consigo sentir a dor enlouquecedora. Por que está tão forte assim?!

Apoio as mãos no chão, e minhas unhas arranham o assoalho, fazendo rasgos profundos. Minha visão turva, minha boca seca. Minha pele está tão quente que me sinto enjoado; o suor escorre pela minha testa, pingando no chão.

Mas o maldito ômega, que eu achei que fosse fazer a coisa mais sensata, ainda está aqui, se aproximando de mim, me enlouquecendo com o aroma doce e inebriante.

FREEZING WINTEROnde histórias criam vida. Descubra agora