･.｡.:*･ 𝐆𝐔𝐀𝐑𝐃𝐀-𝐂𝐎𝐒𝐓𝐀𝐒 ･*:.｡.･
ᵒʳᶦᵍᶦⁿᵃˡ ᶠᵃⁿᶠᶦᶜᵗᶦᵒⁿꜝ
𝐉𝐀𝐂𝐎𝐁 𝐎'𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐋𝐋, ex-militar e especialista em segurança, é contratado para proteger 𝐎𝐋𝐈́𝐕𝐈𝐀 𝐁𝐄𝐋𝐌𝐎𝐍𝐓, a filha do influente candidato à prefeitura e magnata da mo...
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SUSPIREI PESADO QUANDO JACOB estacionou o carro em frente ao prédio da faculdade. Havia se passado uma semana desde o dia em que Matteo decidiu espalhar toda aquela porcaria no site de fofoca do campus, acabando com a minha reputação e da minha família. Papai achou melhor e mais seguro ficar estudando de casa, pelo menos até o advogado iniciar o processo contra o garoto.
Apesar de não querer envolver isso na justiça, era o certo a se fazer, Matteo precisava assumir as consequências de seus atos, afinal, tudo o que ele fez foi crime.
Estremeci ao sentir o toque cauteloso de Jacob em minha coxa. Sua mão fazia um leve carinho ali, com cuidado, virei o rosto e com um leve sorriso, encarei o homem. Jay me encarava de um jeito amoroso, atento a cada ação minha. Coloquei minha mão sobre a sua, sentindo meu coração tranquilo.
— Tem certeza que tá pronta pra isso? – Jacob indagou baixo, sua voz saindo em um tom suave e calmo. Ele soltou o cinto, se virando no banco e tocando em meu rosto, me fazendo encara-lo. — Não precisa voltar se não estiver confortável, anjo.
Sorri, aproveitando o carinho de seu polegar em minha bochecha.
— Eu tô bem. – Menti, ajustando a alça da bolsa que estava em meu colo. Eu não estava nada bem, queria abrir a porta daquele carro e sair correndo. Afastei aquele pensamento e forcei um sorriso. — Não posso me esconder pra sempre, preciso encarar isso se não quiser ser taxada de fraca.
Jacob assentiu devagar, mas era impossível não notar a preocupação em seus olhos verdes. Eu sabia que ele só queria me proteger, mas não tinha como ficar escondida naquela casa pra sempre, apenas esperando e vendo todos falando de mim nas redes sociais.
Assim que desci do carro, os olhares se voltaram para mim de forma quase instantânea. Cochichos surgiram em pequenos grupos ao redor do pátio principal, vozes abafadas, mas que pra mim pareciam falar em um megafone. A pressão de sentir toda aquela atenção me fez hesitar, minhas pernas pesando como chumbo e meu coração acelerando mais que o normal.
E a partir daquele momento, não conseguia mais respirar.
Em questão de segundos, Jacob – que estava do outro lado do carro – apareceu em minha frente e sem dizer uma palavra, segurou meu rosto entre as mãos. Pisquei atordoada com seu toque quente e a próxima coisa que senti foi seus lábios contra os meus.
Foi como se o tempo parasse. Os murmúrios cessaram automaticamente e o silêncio atônito tomou conta do local. Jacob me beijava com calma, sem língua, apenas nossos lábios se movendo lentamente. Meu coração se acalmou, me permitindo relaxar nos braços do homem.
Quando nos afastamos, abri meus olhos devagar, encontrando as írises verdes e brilhantes de Jacob.
— Deixe que olhem. – Ele sussurrou, antes de deixar mais um selinho em meus lábios. — Vou entrar junto com você.
