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CAPÍTULO ONZE é isso que eu sou para você?
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AS BORBOLETAS EM MEU ESTÔMAGO fizeram a festa ao ouvir Jacob falar aquilo. Era incrível ficar ao lado dele, era natural, tranquilo. Alguns podem dizer que um mês é pouco para se aproximar tanto de alguém, mas quando esse alguém – principalmente se for seu guarda-costas – fica 24 horas do seu lado, cuidando de você, é um pouco difícil não se aproximar.
É um pouco difícil não se apaixonar.
Mas então, todo aquele clima bom e mágico que rondava o carro foi por água abaixo quando avistei Matteo parado na porta da minha casa. Ele estava de costas, com as mãos enfiadas no bolso da jaqueta de couro.
Eu não queria vê-lo, não agora, não depois daquela discussão idiota. Mas se não resolvêssemos isso agora, algo me dizia que ficaria pior.
— As coisas entre vocês ainda estão meio estranhas? – Jacob perguntou, voltando o olhar pra mim.
— Não nos falamos mais depois da festa. Eu não estava com cabeça pra isso. – Tirei o cinto, colocando a alça da bolsa no meu ombro. Me virei para Jacob. — Queria passar mais tempo com você, mas tenho que falar com ele.
Jacob ficou série de repente, a mandíbula travada e após alguns segundos de silêncio, ele tirou o cinto e saiu do carro, dando a volta. Logo a porta do banco do passageiro foi aberta e meu guarda-costas estava estendendo a mão para mim.
— Se precisar de algo, não exite em me mandar mensagem. – Ele sussurrou próximo ao meu rosto, e caramba, eu quase podia sentir a respiração dele.
Minhas pernas quase viraram gelatina quando Jacob abaixou a cabeça e beijou minha testa. Estremeci com o toque dos seus lábios em minha pele, ansiando para sentir eles contra os meus, ou em qualquer outra parte do meu corpo.
— Eu tô aqui pra você, lembre-se disso. – Jacob falou quando se afastou, concordei com a cabeça.
Virei, começando a andar em direção a Matteo. O garoto rapidamente notou minha presença, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, seus braços circularam em minha cintura, me puxando contra seu corpo de forma brusca em um abraço apertado.