Capítulo 15 - Jaqueline

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Jaqueline Strada

Depois da festa na casa de Rita, eu andei pelas ruas por horas, antes de resolver finalmente voltar para o meu quarto de hotel.

O meu sangue ainda rugia em meus ouvidos, meu corpo ainda permanecia quente e eu sentia uma forte excitação percorrer meu corpo toda vez que eu lembrava do corpo de Adônis pressionado contra o meu e da maneira que ele me beijou.

Mas que inferno!

Entrei em meu quarto e nem quis saber onde minhas coisas iam parar ao me desfazer delas.

Chutei meus sapatos pro lado, a minha bolsa pro outro, tirei a presilha do cabelo os deixando finalmente livres, retirei o vestido e me enfiei debaixo do chuveiro o mais rápido possível, com o jato de água extremamente frio.

Se o vento frio da cidade não esfriou a minha cabeça, a água vai fazer isso e vai colocar meus pensamentos embaralhados em ordem.

Quando eu senti minha pele enrugada e tremendo de frio, decidi que estava bom, então saí do banheiro e fui me vestir, como eu não queria fazer nada, além de ir pra cama, fui me arrumar para dormir.

Coloquei a camisa de Adônis que eu havia trago em minha mala — a mesma que estava em meu corpo depois que eu acordei após meu encontro com o Lawson —, coloquei o colar dele de volta e por fim dei apenas um jeito em meu cabelo antes de finalmente dar meu dia por encerrado.

Mas antes que meu plano se concretizasse e eu pudesse me enfiar debaixo de cobertores quentinhos, uma batida foi desferida contra a porta do meu quarto.

Eu estava tão frustrada com a minha vida essa noite e sim, talvez eu quisesse me meter em uma briga ou em uma encrenca tão grande pra ver se meu cérebro se concentrava em outra coisa que não Adônis que eu não verifiquei nem quem era e simplesmente abri a porta de uma vez.

— Desde quando você ficou tão descuidada, Cerejinha? –Adônis perguntou me lançando um sorriso presunçoso.

— O que você está fazendo aqui?

— Precisamos conversar. –E sem convite, Adônis entrou em meu quarto e fechou a porta atrás dele.

— Como me achou?

— Não foi difícil. –Arqueio a sobrancelha. — Como eu disse você já foi mais cuidadosa ou não se importa mais ao se registrar com seu nome verdadeiro em um hotel de luxo? –Dou de ombros.

— A vida é minha, eu faço o que eu bem quiser.

— Me afeta também.

— Não vejo como.

— Pelo amor de Deus Jaqueline, acha que eu ficaria bem se algo acontecesse com você?

— Donnie, não vamos voltar pra essa conversa, de novo não.

Ele me olha de cima abaixo e um sorrisinho aparece em seus lábios.

— Eu conheço essa camisa. –E só então lembro que eu estava usando a camisa dele, imediatamente sinto minhas bochechas arderem.

Agora agradeço pelo colar dele está por debaixo da camisa, se não, eu me jogaria da sacada do quarto.

— O que você quer?

— Já disse que vamos conversar.

— Sobre o que?

— Sobre nós e sobre o que aconteceu essa noite.

— Eu não quero falar sobre isso.

— Mas eu quero.

Adônis da um passo em minha direção e eu dou um passo pra trás.

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⏰ Última atualização: a day ago ⏰

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