vinte e três

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Oiê! Voltei antes do previsto porque a escrita fluiu kkkkkkk
Eu AMEI os comentários no capítulo anterior, amo ler e ver os surtos, e saber o que estão achando! Então comentem bastante de novo kkkkkkkkk

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— Ei, que horas são? — Simone pergunta, meio confusa com o quarto escuro. Tinha acabado de acordar de um cochilo – segundo ela mesma – e logo avistou Rebeca ao seu lado, mexendo no celular e rindo.

— Hm... São nove horas. — responde, desviando sua atenção do aparelho e encarando Biles, o sorriso ainda em seus lábios fez a estadunidense sorrir de volta. — As meninas já saíram, avisei que você não iria...

— Mas... Rebeca! Faz tempo que você quer conhecer os lugares, por que não foi? — ajeitou-se na cama para encarar melhor a brasileira.

Rindo baixinho, Rebeca bloqueou a tela do celular e se aproximou de Simone, ficando parcialmente sobre seu corpo. Os olhos se conectaram naquela troca intensa e já familiar, mas ainda fazendo seus corações acelerarem.

— Eu queria ir com você, Monie, saio com elas frequentemente e tenho certeza que suas amigas entendem o motivo de eu ficar. — explica calmamente, a voz baixa e levemente provocadora. Os olhos de Rebeca desceram lentamente até os lábios da estadunidense, uma ação involuntária que fez Simone morder o lábio inferior. — A não ser que você queira que eu vá, posso me arrumar e –

Foi interrompida quando Simone a puxou pela nuca, encaixando seus lábios em um beijo delicado, somente o encaixe perfeito, que não demorou a evoluir quando Biles pediu passagem com a língua. O gemido baixo que escapou das duas as fez sorrir. Rebeca adentrou os dedos nos cabelos de Simone, fechando-os e puxando-a para mais perto, sentindo o corpo mais quente quando a sentiu morder seu lábio inferior e chupar o superior. Andrade partiu o beijo delicadamente, encarando Biles com carinho e desejo.

— Se não estiver confortável, é só falar, ok? — diz, esperando que Simone responda.

— Ok... — a resposta chega meio confusa, enquanto seu olhos observavam cada movimento da brasileira.

Rebeca volta a beijá-la, mas com mais intensidade, mais força, arrancando baixos gemidos de Simone, que lhe apertava os braços, tentando juntar mais seus corpos.

O corpo de Biles esquentou ao sentir a mão firme da brasileira em sua coxa, passando a ponta dos dedos até apertar e puxá-la num movimento rápido para sentar-se em seu colo. Agora Rebeca estava sentada com as costas no espelho cama e Simone em suas coxas, com uma perna os cara lado. A camisola de seda que usava a fez se sentir exposta, mas logo esse pensamento fugiu quando olhou para Rebeca.

Os olhos voltaram a se encontrar e Simone balançou a cabeça, sorrindo e puxou novamente a brasileira para um beijo. O encaixe perfeito a fez suspirar novamente, intensificando o contato sentindo as mãos de Rebeca deslizar com firmeza nas suas costas, unindo completamente seus corpos.

Não era somente compreender o que estava havendo, sabiam o que estavam fazendo. Mas a sensação de comodismo e a euforia pelo desconhecido as instigava, já tinham ficado com algumas pessoas ao longo da vida, mas tudo era diferente agora. Nenhum toque ou beijo, foi capaz de incendiar o corpo de Biles como Rebeca estava fazendo. Talvez os sentimentos que estava nutrindo pela brasileira estivesse intensificando tudo, afinal.

Simone apertou as pernas ao redor da brasileira ao senti-la descer os lábios para o seu colo, roçando os dentes e chupando a região, parecendo satisfeita ao ver a marca que havia deixado. As pontas dos dedos ultrapassaram a barra da camisola, tocando mais intimamente suas coxas.

Ambas despertaram daquela bolha ao ouvir a campainha.

— O que... — a voz rouca de Simone fez Rebeca sorrir, algo safado e satisfeito que hipnotizou a americana.

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