Hagrid e Sirius

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Hazel desceu alguns lances de escada com o buquê de lírios amarelos nas mãos. Esperava que as flores fossem capazes de traduzir o carinho e o afeto que tinha por Hermione. A cada passo rumo à ala hospitalar, seus nervos pareciam produzir pequenos choques, constantes e irritantes. Sua mente foi para longe, escolhendo quais palavras usaria para se desculpar com a amiga. A última coisa que queria era afastá-la mais.

Demorou a se dar conta de que alcançara a porta da enfermaria. Parada, hesitou por um momento. Suas mãos estavam suadas e tremiam um pouco. Ela não queria invadir o espaço de Hermione, mas, ao mesmo tempo, sabia que precisava dar o primeiro passo. Respirou fundo e entrou.

A grifinória estava sentada na cama lendo um livro, o rosto um pouco pálido, mas com os olhos iluminados pela surpresa ao notar Hazel se aproximar. O perfume das flores logo preencheu o ar, e Hermione sorriu ao ver os lírios.

– Eu trouxe esses para você – Hazel disse suavemente, estendendo o buquê para Hermione.

– Obrigada, Haz... – Hermione agradeceu, tocando as flores com delicadeza. – Minha mãe sempre diz que flores amarelas trazem sorte.

– Como está a recuperação? – Hazel perguntou mais tranquila, sentando-se na ponta da cama e olhando para os dentes de Hermione, que estavam agora perfeitamente normais. Normais até demais, mas decidiu não comentar.

– Ah, uma verdadeira dor de cabeça – Hermione respondeu, rindo. Todo o atrito entre elas ficando para trás. – Foi mais difícil de reverter do que pensávamos. Madame Pomfrey teve que trabalhar com vários contra-feitiços antes de conseguir fazê-los diminuir.

– Que bom, Mione... – Hazel disse, aliviada. – Rony e eu xingamos tanto o Snape depois daquilo, você não tem ideia! Perdemos 50 pontos para a Grifinória e ainda vamos precisar cumprir uma detenção.

Hermione revirou os olhos, mas estava relaxada.

– Não é de se admirar – ela disse, havia algo em seu semblante que mostrava um entendimento profundo. – Você sempre encontra um jeito de me defender.

Hazel olhou para a amiga, sentindo uma vontade de falar sobre o que estava no fundo de seu coração. Inclusive que estaria sempre por perto para protegê-la. Quando, finalmente, tomou coragem, a voz ficou presa.

– Hermione, eu... – Hazel começou, indecisa, e então várias emoções vieram à tona ao mesmo tempo. – Eu... senti sua falta.

— Eu também senti sua falta, Haz...

— Desculpa por... ter sido grosseira e... orgulhosa. Eu sinto muito, mesmo.

— Haz... você se lembra do que eu disse no seu quarto, nas férias?

— Você elogiou os gerânios da tia Petúnia.

— Isso também – Hermione sorriu, Hazel estava tentando ser engraçada. — Mas não se esqueça que-

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⏰ Última atualização: 7 hours ago ⏰

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Fire and Frost • Hermione Granger / OCOnde histórias criam vida. Descubra agora