Chapter 43: Magic Cards pt 2.

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VOOOOLTEI :)

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Louis Pov

Se alguém me dissesse que eu estaria segurando a mão do Harry em plena Times Square no meu aniversário, e de bônus uma véspera de Natal, eu com certeza internaria esse alguém.

Mas aqui estamos, com nossas mãos entrelaçadas, quase congelando nesse frio, andando no meio dessa multidão natalina.

- Você podia nunca mais soltar minha mão - minha voz saiu num tom meio emburrado.

- Não começa a fazer esses bicos, porque não posso te beijar até você usar esse cartão aí.

- Então você não pode me abraçar, não pode me beijar, não pode fazer nada até eu ordenar? - arqueei a sobrancelha.

- Exato.

- E eu não posso te abraçar mais do que as duas vezes que eu tenho direito?

- Não.

- Como você é ruim, Harold! - soltei sua mão, cruzando os braços.

- Bom, por causa da sua birra você só tem mais uma chance de segurar minha mão - sorriu convencido.

- O que? Não! Me devolve a mão! - num reflexo puxei seu casaco, tentando pegar sua mão de volta.

- Você pode pegar de novo, mas vai valer como a segunda vez...

- 'Ta bom, Harry - revirei os olhos, revisando os cartões - Se é para brincar, então nós vamos brincar.

Passei cartão por cartão, pensando em qual seria perfeito para esse momento. Claro que não tinha nenhum que me permitia quebrar a cara dele, mesmo sendo minha super vontade agora. Até tinha o cartão coringa, que eu podia usar para isso, mas não valeria a pena.

- Esse. Perfeito - sorri um tanto diabólico demais para ele - "Escolha qualquer mico para que eu possa te fazer rir sendo o idiota que sempre sou" - li o cartão prata, já pensando na vergonha que o faria passar.

- Estou começando a me arrepender desse cartão - semicerrou os olhos.

- O mico vai ser o seguinte - pigarreei, me sentindo o rei - Você vai perguntar para 4 pessoas aonde fica o pub gay mais próximo. Claro que vai exigir uma interpretação dramática da sua parte, você tem que parecer um tanto desesperado, ok? Ok.

- Só isso? - arqueou a sobrancelha em forma de deboche.

- Não - empinei o nariz - Depois de não receber informação nenhuma, você bem desesperado, vai até aquele microfone do coral natalino, e pergunta para toda a Times Square - sorri vitorioso ao ver seu queixo quase cair no chão.

- Não mesmo! - soltou uma risada nervosa.

- Meu cartão, meu mico. Vai logo.

- Comecei a sentir raiva de você de novo - tentou esconder o sorriso num bico forçado.

- A mesma raiva que sentia quando namorávamos?

- Essa mesma.

Rolou os olhos, balançando a cabeça. Mordeu o lábio inferior, segurando um sorriso. Extremamente sexy. Colocou as mãos no bolso, respirando fundo, antes de trombar com um cara meio gordo e careca, mudando sua feição para uma expressão de desesperado.

- Senhor, por favor! Preciso de ajuda!

- Fale, filho - o senhor o encarou, tentando entender.

- Preciso que me diga onde fica o pub gay mais próximo!

- O que? Pub gay? Por que esse desespero todo? - franziu a testa, como se tentasse encontrar algo naquilo que fizesse sentido.

Scandal // L.SOnde histórias criam vida. Descubra agora