Scandal // L.S

Chapter 39: Goodbye.

Hoje ta sendo um dia difícil, né? Com muitas emoções desnecessárias, então é com muita dor que publico esse capítulo :(

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Louis Pov

Senti minha cabeça girar. Não era possível, ele não tinha esse direito! Como pode mandar isso para mim e ainda querer que eu fique bem emocionalmente? E por quê diabos ele guardava isso no bolso?

- Lou?

- Vai à merda, Harry - minha voz falhou no meio de tantas lágrimas que escorriam rápidas pelo meu rosto.

- Quanto amor - ouvi sua risada rouca um tanto abafada pela porta.

- Você não tem esse direito.

- Tenho. Agora pode abrir a porta?

- Não. Não posso, Harry - senti minha voz travar em desespero - Não posso querer abrir a porta e te beijar para sempre.

- Pode sim, Louis.

Eu não podia... Sabe o quanto dói amá-lo? Sabe a intensidade que meu peito aperta só por não poder tê-lo do meu lado em qualquer lugar? Em poder abraçá-lo sem ter medo que alguém nos veja, poder sorrir e olhá-lo sem ninguém maliciar e levar logo para uma revista estúpida. Eu entendo essa obsessão de empresas rivais querer foder com a família dele. Mas a ponto de expor a sexualidade do Harry assim? Isso é golpe baixo.

- Fala comigo, Lou...

- Quer que eu fale o que? O quanto quero abrir essa porta e arrancar sua roupa?

- Bom - outra risada rouca - Isso seria um ótimo começo... Sabe o que eu iria fazer, se abrisse a porta?

- O-o que?

- Eu tocaria seus lábios com os meus delicadamente. Apesar de ser bem difícil, porque minha vontade é de engolir sua boca, mas eu seria delicado, quebraria esse espaço aos poucos, até você se entregar a mim.

Senti uma pontada no estômago e uma pulsação maior vindo da minha boxer. Que merda! Mordi meu lábio inferior, apenas imaginando o toque de seus lábios. Que inferno, Harry!

- Beijaria seu pescoço, porque eu sei que é seu ponto fraco, deixando um chupão forte e lento, porque você sabe que eu gosto de marcar.

Minha pele automaticamente se arrepiou, e ele nem tinha tocado em mim. Como é possível? Como essa ligação, esse amor louco, pode ser tão forte a esse ponto? Fazer meu coração pular desse jeito somente por ouvir sua voz. Isso não faz sentido, simplesmente não faz.

- Ainda está aí? - disse, me acordando da briga inteira na minha cabeça.

- Sim.

- E você estará aí para sempre?

Claro que ele não se referia ao meu quarto. Muito menos o fato de eu estar trancado nele. O que me doía, porque seria muito mais fácil responder uma pergunta dessa do que a realmente feita.

- Sempre... - me dei por vencido.

- Saber disso é meu consolo.

- Você sabe que eu te amo.

- Sei... - mesmo sem poder vê-lo, sabia que estava sorrindo. Apesar de não conseguir distinguir qual sorriso - Você vai voltar, certo?

- Vou - o nó na minha garganta só aumentava, deixando minha voz totalmente agoniada.

- Te esperarei, então.

- Não precisa parar sua vida por mim. Não tem que me esperar a vida toda...