Chapter 42: Magic Cards pt 1.

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Como prometido... Voltei!
Notas finais importantes!

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Louis Pov

15h46...

Eu realmente estava sentado no sofá igual um idiota, só esperando o tal presente de Harry chegar. Ao invés de sair e comemorar meu aniversário, estou aqui, fumando o segundo cigarro seguido com a minha melhor cara de trouxa.

Acendi o terceiro cigarro, sendo interrompido pelo som estridente completamente irritante do interfone.

- Sim - apertei o o botão do aparelho.

- Entrega para Louis Tomlinson - uma voz feminina.

- Ok, já vou descer.

Pulei os degraus de dois em dois do terceiro andar até o térreo, quase tropeçando nos meus pés. Eu não podia cair, não podia sofrer um traumatismo craniano antes de ver que porra de presente era aquele, então tentei controlar a velocidade das minhas pernas, chegando com vida a porta de entrada.

- Oi, eu... - minha garganta fechou.

- Oi, Lou - sorriso, voz rouca, cachos.

Harry.

- M-mas... Harry? O que está fazendo aqui? - tentei respirar o máximo possível, tentando não parecer um completo idiota.

- Feliz aniversário, Lou! - sem tirar o sorriso maravilhoso daquele rosto maravilhoso, que tornava tudo perfeitamente maravilhoso, me entregou um bloquinho com cartões.

Olhei meio atordoado, sem acreditar no que estava acontecendo. Minhas pernas tremiam tanto, que eu mal sabia como estava de pé ainda. Mas não sendo o bastante, quando olhei para os cartões notei minhas mãos totalmente trêmulas.

- Como você está aqui? Era uma mulher num interfone. E o que são esses cartões? - cuspi as palavras em desespero.

- Primeiro: Estou aqui graças a companhia aérea, que me proporcionou um voo ótimo até aqui. Segundo: paguei 20 dólares para uma mulher desconhecida falar que tinha entrega para você, porque poderia reconhecer minha voz, e estragaria todo o drama. Terceiro: leia o primeiro cartão e eu te explico.

- Ok...

Encarei o primeiro cartão de fundo branco e letras em um tom de vermelho bordô com a seguinte frase "Romper o espaço entre nós até meia noite", e logo abaixo duas opções de assinalar "sim" e "não".

- Se eu responder não...

- Vou embora, sem ressentimentos.

- Se eu disser sim...

- Se disser sim, poderá utilizar o resto dos cartões.

Talvez eu goste dessa brincadeira... Mas só talvez.

- Ok, não tenho caneta pra assinalar o "sim".

- Eu tenho - retirou uma caneta preta do bolso.

- Pronto. Sem espaço entre nós até meia noite - dei de ombros, preenchendo o quadradinho que marcava o "sim".

Numa surpresa, meu corpo foi envolvido por braços, me apertando num abraço que senti falta durante tanto tempo. Demorei um segundo para perceber que era Harry, que ele estava ali, e ainda melhor, me esmagando no seu melhor abraço. Então sem pensar muito, joguei meus braços em volta dele, o abraçando com a mesma intensidade.

- Senti tanto sua falta - sussurrei entre seu ombro coberto por um casaco.

- Não imagina meu medo de pensar na possibilidade de você assinalar o "não" - riu abafado contra meu pescoço.

Scandal // L.SOnde histórias criam vida. Descubra agora