Não Me Deixe Cair - Valu

Armadilha

Heeeey pessoal! Tudo bem? Como estamos até aqui? Queria agradecer a todas vocês que continuam acompanhando e participando da criação dessa história, mesmo depois de atrasos e imprevistos! Mil desculpas de coração, porque sei que dessa vez atrasei demais da conta! Mas podem saber que uma hora a atualização sempre vem.

Vou subir dois capítulos de uma vez hoje – o que eu nunca faço – pra compensar e desejar a vocês um feliz ano novo!

Não esqueçam de comentar e votar bastante e de me seguirem caso queiram receber notificações sobre dias de atualização e tudo mais. Como eu comentei na outra história, eu não gosto de criar capítulos no meio das minhas histórias que não sejam de fato um capítulo, então muito dificilmente vou passar algum aviso aqui dessa maneira. Por isso tenho me comprometido de comunicar as coisas pra vocês pelo mural.

Falando na outra história, não deixem de passar lá e dar uma olhada em Maré Alta & Lua Cheia, espero que gostem dela também! Ela será atualizada em breve também

E então vamos a mais um capítulo...

Estar na presença de alguém em quem ele confiou durante toda a sua vida nunca poderia ter sido mais torturante. Igor o amava como um irmão e agora sentia no peito a dor e a revolta de sentir-se traído, bem como a culpa por não ter notado antes. Durante todos esses anos, como ele pôde falhar tanto em proteger sua irmã?

Afinal, essa era sua função na família desde o nascimento de Valentina – o irmão mais velho, o exemplo, o protetor. "Sua irmã, sua responsabilidade" era o que seu pai lhe havia dito quando ele viu a caçula pela primeira vez, nos braços de sua mãe. Mas ele havia falhado.

Agora ele não poderia mais falhar! Ele traria Valentina de volta em segurança, nem que fosse a última coisa que ele pudesse fazer. Infelizmente, ele não poderia fazer isso da forma que gostaria

"Ele não pode desconfiar, de forma alguma" havia dito o Oficial Oliveira. Eles finalmente tinham um plano, uma estratégia, e tudo dependia da performance de Igor.

Por isso ali estava ele, naquele momento, ao lado do maior algoz de sua família, sem poder matá-lo com suas próprias mãos, como era sua vontade.

— Você tem certeza de que era uma informação certa? — os pensamentos de Igor foram interrompidos. Ele voltou ao presente, enquanto dirigia seu carro, com Gustavo sentado ao lado no banco de passageiro. Sem conseguir responder, ele voltou a olhar para frente e o rapaz colocou a mão em seu ombro, o que lhe arrepiou a espinha imediatamente — Calma irmão, vamos achar ela

Ao ouvir isso, Igor teve a vontade de largar tudo para o alto e gritar com aquele homem, que agora já não reconhecia mais, e exigir respostas. Mas ele não podia fazer isso, não agora. Ele havia concordado com os investigadores em ajudá-los a levar o rapaz até a delegacia sem maiores complicações. A única forma que encontraram para fazer isso era uma armadilha.

Igor lhe havia telefonado, enquanto a polícia tentava rastrear a ligação, e lhe havia dito que a polícia recebera uma ligação anônima com um local, no qual eles ainda não tinham procurado.

"Eles não deram atenção por ser mais uma pista anônima cara. Depois que a mídia soube do caso, essas pistas aleatórias não param de chegar" ele havia dito, tentando parecer o mais natural possível "Então eles não vão nem olhar, eu preciso ir nesse local. Preciso ter certeza de que era só um trote, como eles acham. Eu preciso que vá comigo irmão, por favor" e assim a presa mordera a isca.