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— Que horas você chegou? - perguntei logo assim que ele deu partida no carro. Logo depois, me dei conta que eu não tinha que ficar puxando papo, mas já era tarde demais

— Perto do horário do almoço - bocejou - a viagem foi muito cansativa, são mais de 24 horas entre vôos e escalas - justificou

— Eu imagino, deve ser entediante - ri fraco

— Bastante, ainda mais quando não tem ninguém ao meu lado pra ficar provando as maravilhas da primeira classe - me olhou rápido e eu acabei rindo

— Ahh Bruno, mas eu espero mesmo que nenhuma mulher falante e deslumbrada tenha voltado ao seu lado - encarei ele e ouvi o som da sua gargalhada. Puta que pariu, que saudade que eu tava de estar com ele

— Felizmente a sorte só passa uma vez na vida da gente e já tive minha oportunidade justamente com você - deu um sorrisinho

— Hmm, mas eu acho bom mesmo - ri fraco - sem contar que você não está no seu melhor momento pra ficar de gracinha por ai

— Você não vai me perdoar nunca?

— Se eu não tivesse perdoado, nem aqui eu estaria, lindo - ri fraco - eu só não consigo perder a oportunidade de jogar na sua cara enquanto você não me explicar tim-tim por tim-tim - ri

— Meu Deus, rancor faz mal, sabia? - usou o argumento mais ridículo do mundo e eu ri sem prolongar a conversa porque já estávamos entrando na garagem do prédio dele - além disso, conseguimos o terceiro lugar como você impôs - ri baixinho

— Preferia o primeiro - falei séria, mas acabamos rindo

— Jesus, que mulher difícil - riu e desligou o carro - ei - passou a mão pelo meu ombro assim que nos encontramos em frente ao carro - vem aqui - me puxou contra o corpo dele e me abraçou - eu tava cheio de saudade de você - beijou o topo da minha cabeça - e sei que você também - ergui meu olhar

— Você vai ter que descobrir - ri fraco - cê sabe que eu senti, lindo - ele selou nossos lábios - vamos subir? - ele assentiu e segurou na minha mão, guiando nós dois até o elevador. Chegando no apartamento dele, as malas ainda estavam jogadas pela sala - Bruno, Bruno, que bagunça

— Eu apaguei ai no sofá mesmo, só levantei pra te buscar - riu fraco e se sentou no sofá, eu confesso que fiquei um pouco perdida sobre o que fazer, mas ele me chamou pra sentar ali com ele - vem, não voltei depois de duas semanas pra gente ficar assim - me colocou no colo dele

— Você é muito espertinho, Bruno - ri e me afastei dele - assim eu não consigo me concentrar - dei risada - você sabe que eu perco os meus sentidos - ouvi a risada dele e me sentei do outro lado - vamos discutir - cruzei os braços e ele disfarçou o riso - pode se explicando... por que decidiu sair naquele dia sem me avisar?

— Como eu disse - suspirou - no dia do seu evento, a gente ainda conversou um pouco depois - assenti - mas comecei a ver uns stories seus lá e era impressionante que em todos que eu via, aquele cara tava sempre te rondando

— Bruno, a gente trabalha junto, não tem como ser diferente - suspirei - é tudo relacionado ao trabalho, você sabe disso

— Sei, mas eu também sou homem, e eu sei o jeito que ele te olha, amor - riu fraco - ele te devora com os olhos, sempre, e eu fiquei puto em estar do outro lado do mundo sem fazer nada

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⏰ Última atualização: 3 days ago ⏰

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DEPOIS QUE EU TE VI • Bruno RezendeOnde histórias criam vida. Descubra agora