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— Nossa, que lindo aqui! - falei observando a vista da nossa janela. São Paulo tinha a sua beleza, sei lá, achava legal ver aqueles prédios imensos, um atrás do outro, mas óbvio que não se comparava, por exemplo, com o Rio de Janeiro, porque nada se compara ao Rio. Simples!

— Gostou? - assenti enquanto sentia ele me abraçando por trás e afastando meus cabelos para o lado. Em seguida, senti seus beijos pela região e ouvi sua risadinha ao sentir meus pelinhos todos arrepiados. Desgraça de homem!

E nem é preciso se esforçar muito para saber o que rolou depois disso

— Acho que não vou mais sair daqui hoje - passei a ponta do pé pelo peitoral do Bruno e ele jogou a cabeça pra trás dando risada - você arruma uma desculpa e pode ir sem mim - afirmei, afinal esse quarto de hotel era um absurdo de tão maravilhoso e agora que eu tinha descoberto essa banheira com uma janela panorâmica, eu não tinha a menor vontade de sair daqui

— Problema seu, você veio aqui pra me acompanhar, agora se vira - rimos

— Acabei de fazer a sua vontade, agora você faz a minha - ri

— A minha? Só minha? Tem certeza? - riu debochado e eu assenti - não foi muito bem isso que eu vi há poucos minutos

— E o que você viu exatamente, Bruno Rezende? - perguntei prendendo o riso e ele veio até mim

— Você sabe bem - me roubou um beijo, o qual eu fiz questão de prolongar enquanto arranhava de leve suas costas, mas fomos interrompidos pelo toque do seu celular

— Vai, pode atender! - me separei dele com alguns selinhos e ele esticou os braços para pegar o celular. Pelo visto era um tal de Lucas, eles conversaram por alguns minutos e o Bruno finalizou com um "até amanhã"

— Era o Lucas - franzi o cenho demonstrando que não o conhecia - o Lucão - dei risada porque finalmente entendi de quem se tratava - convidou a gente pra ir almoçar lá amanhã com eles

— A gente? - ri fraco

— Sim, ele sabe que você veio comigo - assenti - tudo bem por você? - fez um carinho no meu rosto

— Se você está dizendo que eu fui convidada - dei de ombros e ele riu - já tá na hora da gente ir? - perguntei ao ver que ele seguia no celular, provavelmente respondendo mensagens

— Com uma hora e meia de atraso? Sim - dei risada

— Vamos lá então - choraminguei e fiz o esforço de deixar aquela água quentinha - ai, Bruno! - resmunguei ao sentir um tapa dele na minha bunda

— Ninguém manda me provocar - encarei ele indignada e ele só riu. Mas como já estávamos atrasados, fomos logo nos arrumar e como fazia frio em São Paulo, eu coloquei uma calça branca e um cropped da mesma cor (sim, 95% do meu guarda-roupa é composto por cropped) com uma jaqueta rosa por cima

— Aleluia!!!!!! - o Léo comemorou assim que nós chegamos ao Meet & Eat e eu dei risada, a minha vinda a São Paulo era basicamente graças a ele, que ficou perturbando o Bruno para me trazer junto e nossa programação principal era conhecer o novo restaurante dele

— Tudo culpa do Bruno - me apressei em dizer e ri

— Eu imagino, Isadora - o Léo debochou e eu ri. Depois disso, eles me apresentaram as demais pessoas que estavam na mesa, também amigos do Bruno, um deles era até sócio do Leo, Gil era o nome, se não me engano. Como a cada vez que eu saía com algum amigo do Bruno, foi questão de segundos para que eu tivesse um copo de chopp na minha frente e que eles me integrassem na conversa, mesmo que eu fosse a única mulher da mesa naquele momento

DEPOIS QUE EU TE VI • Bruno RezendeOnde histórias criam vida. Descubra agora