Capítulo 64

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LILY
Eu fico bem surpresa com o lugar que a Penny mandou, eu nunca pensei que fosse voltar nesse lugar. Eu me sento na cama.

- Tá bem? - o Sweet Pea
- Eu não posso voltar nesse lugar - digo
- Calma, calma, nós vamos achar um jeito de ajudar a sua irmã - ele diz me abraçando
- Eles só vão soltar ela se eu for ela, e sozinha  - digo
- Mas pode ter certeza que você não vai sozinha - ele diz

• Eu coloco as mãos nas minhas costas, bem onde fica a cicatriz.

- Essa cicatriz nas suas costas é de la? - ele pergunta e eu assinto - como?
- Eles torturavam, machucavam as pessoas de lá - digo - Essa é a única cicatriz que ficou, do meu pior dia lá
- Mas nunca que você vai lá sozinha - ele diz
- Você ouviu a Penny - digo
- Eles não precisam me ver, mas eu estarei lá por você - ele diz
- Tô com medo - digo
- Ei, eu vou estar lá, qualquer eu pulo em cima deles e acabo com eles - ele diz me abraçando e nós dois rimos um pouco
- Tem uma coisa - digo e ele olha pra mim curioso - minha mãe e meu pai não podem saber que eu vou lá
- Mas... - ele diz
- Não podem saber - digo e ele concorda

22:30

• Eu e o Sweet Pea estamos indo para As Irmãs da Serena Misericórdia, no horário que a Penny falou.

- Lembra, eles não podem te ver - digo quando desço da moto
- Eles não vão - ele diz e me dá um beijinho - toma cuidado

• Ele me deixa lá e depois vai para um lugar onde ninguém ver ele.

• Eu vou até a entrada do lugar e paro na frente.

- Isso só pode ser um pesadelo - digo

• Eu respiro fundo e abro a porta para entrar, sinto um calafrio quando entro naquele lugar e me vem na cabeça as lembranças de tudo que eu já passei ali. Eu vejo uma luz ligada e vou até ela.

- Finalmente apareceu - a Penny fala quando entro na sala
- Cadê a Polly? - pergunto
- Calma, ela tá bem, e agora que você tá aqui, ela pode ser liberada - ela diz
- Quero saber se ela está bem - digo
- Te garanto que ela está - ela diz - inclusive vou avisar que podem liberar ela agora - ela fala mandando mensagem no celular
- Como você conseguiu fazer isso comigo nesse lugar? Ele tem pessoas - digo
- Tive ajuda de uma pessoa - ela fala e aponta pra porta que entra uma mulher e dois homens

• Não, não, não, essa mulher não! Logo tudo que eu sofri volta na minha cabeça.

- Senti saudades - a mulher diz
- Eu não - digo
- Seu irmão levou você embora sem a autorização de ninguém, então você ainda teria que está aqui - ela diz
- Que bom que ele me levou embora, era um inferno aqui - digo
- Peguem ela - ela diz para os dois homens que logo agarram meu braço
- Me soltem, me soltem - digo tentando me soltar
- Quietinha - a Penny fala

• Os homens me levam para uma salinha, eu continuo gritando e tentando me soltar. Eles me deixam na salinha e trancam a porta.

• Na hora eu já lembro da sala, e sinto uma sensação horrivel.

- Preciso sair daqui - digo - nunca vou passar por aquela janela, e seu eu tentar gritar por ajuda, quem vai escutar são os jovens que tão aqui e vão pensar que é coisa da cabeça dele - falo colocando a mão no meu shorts para pegar meu celular - e eles pegaram o meu celular, não posso ligar pra ninguém

• Uns minutos depois a Penny e a velha que cuida daqui entram na salinha acompanhadas dos mesmos homens. Os dois homens me seguram pelo braço, a Penny ergue puxa minha blusa pra cima e logo pega algo na mão, e quando vejo me lembro de cada detalhe do dia que fiquei com aquela cicatriz nas costas.

𝐏𝐀𝐑𝐀 𝐒𝐄𝐌𝐏𝐑𝐄 𝐒𝐔𝐀 𝐆𝐀𝐑𝐎𝐓𝐀  | 𝐒𝐖𝐄𝐄𝐓 𝐏𝐄𝐀 𝐄 𝐋𝐈𝐋𝐘 💕Onde histórias criam vida. Descubra agora