Do rabisco ao suicidio

Capitulo 10

Quando acordei naquela manhã dei fé que precisava de algumas coisas que estava em casa, tomei banho, café e já estava saindo, mas Agatha me chama falando:
   - Para onde vai? Viro-me na direção dela respondo:
   - Vou à minha casa, preciso de umas coisas que deixei lá. Volto logo não quero ver a cara daquele homem! Ela vindo em minha direção me responde:
   - Vou com você! E me acompanhou, chegamos na minha casa e lá estava uma bagunça para nossa sorte ele não estava lá. Quando estávamos saindo ele chega e nos diz:
   - Olha, meu dia começou bem e muito bem! As duas mocinhas que eu queria ver! Agora vocês me pagam passei um bom tempo com minha cabeça doendo e saindo sangue por conta daquele vaso que você sua idiota tacou na minha cabeça. Nessa hora ele levanta a mão para nos bater com isso Agatha fala:
   - Corre Carla, corre! Corremos em direção ao meu quarto e quando entramos trancamos a porta do quarto, mas ele não desistiu e ficou batendo na porta. Ela vai e me pede meu celular dizendo que tinha uma ideia, mas não me disse qual era só me pediu e falou-me:
   - Já sei como acabar com todos esses problemas tanto como o idiota do Ricardo. Entreguei o meu telefone e só ouvi o que ela falava e foi isto que ouvi:
   “- Alô vem correndo aqui pra casa da Carla porque a gente veio pegar umas coisas que ela estava precisando e na hora que já estava saindo o pai dela chegou e veio pra cima de nós nos agredir e agora estamos aqui no quarto dela trancadas e ele esta aqui na porta batendo nesta. Vem logo pra cá!”
   E desliga o telefone e quando faz isso lhe pergunto:
  - Pra quem ligou? Num tom meio de ironia me responde.
  - Pro idiota do Ricardo, já sei o que vamos fazer com ele! Não demorou pra ele chegar, só percebemos que ele chegou por ouvimos algumas vozes falando lá da sala, saímos do quarto e fomos pra lá e os dois já estavam brigando nos murros. Mas depois de um período momentâneo percebi que Agatha tinha saído do meu lado e estava indo em direção a cozinha e muito rapidamente volta com uma faca, mas esta a segurando com um pano envolvido na peça. E diz:
   - Pega Ricardo mata logo essa infeliz! Ricardo sem pensar duas vezes pega a faca e fica tentando o acertar mais sem sucesso. Agatha já impaciente se mete na briga e empurra meu pai com uma força que eu nunca tinha visto vindo dela e o insano por mais uma vez cai e taca a cabeça no chão e fica inconsciente. Nessa hora corremos dali, mas quando estávamos já chegando no final da rua minha amiga para de correr e volta correndo pra minha casa eu sem entender pergunto:
   - Pra onde você vai?? Ela mantendo uma cara seria me responde:
   - Deixei seu celular no se quarto e preciso dele agora para ligar pra um amigo meu e é urgente. Saiam logo daqui não irei demorar daqui a pouco encontro vocês na minha casa. E depois disso só a vi no final da tarde. Passei o resto do dia tendo que aturar o Ricardo do meu lado, e a cada minuto que passava minha vontade de matá-lo aumentava, mas tinha que obedecer ao que Agatha havia me dito. Passando algumas horas ele se despediu de mim dizendo que tinha combinado de sair com alguns amigos. E assim foi embora. Fiquei no quarto desenhando e pensando formas de como matar ele, mas meus pensamentos foram interrompidos quando Agatha entra no quarto e senta ao lado da cama, nisso percebi que segurava algo e perguntei o que era aquilo:
   - O que é isto que segura em suas mãos? Num tom sarcástico me responde:
   - Nossa chave de resolução de todos nossos problemas e vamos se não o que eu planejei não dará certo e pegue coloque estas luvas e me acompanhe. Só fiz o que ela pediu. Ela me levou ate minha casa e quando entramos aquele homem que não era mais meu pai ainda estava no chão, analisando isso ela falando num tom baixo me fala:
   - Agora pegue esta faca e o mate de vez. Peguei a faca meio insegura e me abaixando com cautela dei três facadas naquele homem duas no pescoço e uma final no coração miserável dele. Fiz isso sem pensar duas vezes, sem pensar em desistir, pois ele merecia muito mais do que isso. Quando Agatha olha o ódio e o prazer no meu olhar diz:
   - Deixe a faca ai do lado e vamos que ainda falta a outra parte do plano, ligue para Ricardo e diga que esta o esperando sozinha na casa dele por que hoje eu sei que o pai dele esta fazendo plantão em seu consultório. Fazendo exatamente o que ela tinha mandado fiquei esperando ele no quarto dele enquanto estava fazendo algo pela casa me pediu pra ficar no quarto com ele ate ouvirmos um barulho isso seria um sinal para eu sair do quarto e me pediu principalmente para não tirar a luva das minhas mãos se não tudo iria de água a baixo. Passando mais ou menos uma hora eu e ele ouvimos o barulho de algo caindo no chão, aquele mesmo barulho quando um vaso cai no chão. Nesse momento falei:
   - É melhor verificarmos o que é. Falo isso saindo do quarto e como um cachorrinho Ricardo veio me seguindo. Ao chegar na sala não vi Agatha e muito menos ele, pensando em que lugar ela poderia estar naquele momento Ricardo fala:
   - Esta sentindo esse cheiro forte de gás Carla? Quando me viro para ele vejo Agatha muito cautelosa atrás dele e num movimento rápido ela o agarra de uma forma que não tinha como ele se soltar nisso fala rápido:
   - Pega a mascara que esta no meu bolso e coloca do mesmo modo q esta a minha. De imediato fiz isso porque aquele cheiro forte de gás já estava me deixando mal. Quando eu estava pondo a mascara percebi que as janelas, portas e qualquer coisa onde pudesse entrar e sair ar estava completamente vedadas. Ricardo já estava desmaiando por conta do gás inalado quando me aproximo dele e ele cai nos meus braços quase caio nisso, mas Agatha não deixou e assim jogamos o corpo dele cair no chão. Assim fomos ate a cozinha e ela me entrega uma mascara mais apropriada e ela também coloca a dela ao colocar ela me fala:
   - Quase iria esquecendo-se de fazer algo pega o celular dele e apega o registro da tua ultima ligação assim não vão desconfiar algo de você. Assim foi feito e saímos da casa dele sem que alguém pudesse nos ver e com sorte ninguém nos viu. Chegando na casa da Agatha pedi a ela para me explicar tudo que aconteceu no decorrer desse dia e com uma cara de certo prazer me responde andando de um lado para outro do quarto:
Bom Carlinha, quando eu entreguei a faca para Ricardo quando ele estava nos socos com seu falecido papai era para que ficasse as digitais dele na arma do crime por isso que eu pedi para que você usasse aquela luva para que suas digitais não ficasse. Bom vedei todas as portas e janelas para que o gás do fogão não saísse do ambiente da casa e tive que o segura-lo com toda a força que eu tinha para que o idiota inalasse o gás e morresse. Quando todos souberem desse acontecimento vão dizer a seguinte coisa “Jovem se suicida após matar a facadas o pai da namorada!”. Há uma coisa Carla tenho completa certeza que amanhã vão atrás da gente e fale a seguinte coisa que quando nós fomos pegar algumas coisa na sua casa pois estava precisando seu pai tenta te agredir e nisso corremos para seu quarto de modo como proteção, depois de ter feito isso liga para Ricardo pedindo ajuda e que após alguns minutos ouvimos vozes altas vindo da sala, porem quando saímos do quarto e indo em direção para a sala nos deparamos com Ricardo com uma faca na mão tentando matar seu pai. De um modo que não o esperávamos ele acerta com uma facada no pescoço já caindo no chão Ricardo dá outra facada no pescoço e outra no coração. Ocorrido isso saímos correndo da casa e fomos para a minha. Passando um tempo Ricardo se despede de você falando que iria se encontrar com uns amigos só sei disso porque os vi na sorveteria que tem aqui por perto. E depois disso diga que não teve mais noticias dele. Há e o principal, quando os policiais disserem que ele esta morto chore, faça um teatro perfeito finja que esta completamente abalada pela morte de seu querido namoradinho. Estamos entendidas Carla?! Eu afirmo com a cabeça dizendo que sim. Depois disso fomos dormir. Quando ponho minha cabeça sobre o travesseiro da cama relembro de tudo que ocorreu nesses últimos dias, todas aquelas morte tinham mexido muito comigo e me mudado. Mas por outro lado estava livre para viver meu caminho em paz junto com minha mãe que agora veria a vida como nunca viu. E depois que tudo isso resfriasse um pouco me mudaria de cidade para o lugar onde se encontra a sede da minha faculdade. E desse jeito adormeci.