Bad Blood - A Caçadora de Vampiros

O começo

Eu estou nos arredores do castelo, fazendo a ronda da madrugada com Megan e Luke. Quando eu os vejo.

- LUKE! AGORA! - Grito olhando para ele e apontado para os três Vampiros que vêm na nossa direção.

Luke faz que sim com a cabeça e ergue as mãos formando um círculo de fogo ao meu redor, da Megan e dos Vampiros que estão, claramente, surpresos. Não esperavam que o Luke fosse um bruxo e eu e Megan fôssemos Dhampirs, ou seja, caçadoras. Um deles foi para cima de Megan e dois vieram para mim. O problema deles é que sou extremamente boa no que eu faço, caçar e matar vampiros.

- Bastardo de merda. - Digo cerrando os dentes enquanto enfio uma estaca de prata no coração de um deles. Depois me viro para o outro ser dos infernos e, com um movimento rápido, corto sua garganta, logo em seguida enfiando a estaca em seu coração.

Quando acabo com os dois, Megan está tirando a estaca de prata do coração do terceiro Vampiro e o círculo de fogo agora não queima mais. O fogo é uma medida de proteção para eles não fugirem, caso tentassem, bem, os ratos da cidade teriam um ótimo vampiro carbonizado para o jantar.

- Está feito. Luke, tudo bem? - Falo preocupada. Usar magia sempre exige muito dos Bruxos mais novos e Luke ainda está aprendendo a controlar os seus poderes.

- Estou bem. Só cansado.

- Okay, volte para o castelo e descanse. E Megan avise para o meu pai o que aconteceu. Eu vou dar mais uma olhada e já volto. - Digo, não acredito que tem mais algum Vampiro por aqui, mas uma das coisas que eu aprendi é que é melhor não arriscar quando o assunto são eles.

Começo a andar na direção que os Vampiros vieram. De repente escuto algo e corro silenciosamente até o local da onde o barulho vem, mas não encontro nada. Olho para o chão e perto de mim vejo três ratos. Dou um pulo junto de um gritinho nada apropriado para uma caçadora e me afasto deles. Estou no norte dos Estados Unidos, já deveria estar acostumada. Porém, são ratos! Minha cara se contorce ao lembrar dos corpinhos redondos e sujos, além do barulho nojento que eles fizeram.

Argh!

Durante todo o caminho que percorro até alcançar os portões do castelo tenho um estranha sensação de estar sendo observada, viro pra olhar para trás a todo instante, mas não há ninguém.

Chego ao castelo e vou direto encontrar meu pai. Chego em frente à porta da sala do Rei, os guardas que não possuem um pingo de simpatia em suas expressões me vêem, fazem uma reverência se curvado um pouco e logo me deixam passar.

- Castiel, preciso falar com o senhor, sozinha. - Digo olhando para os guardas que estão dentro do recinto, logo eles saem da sala.

- Katherine, Luke e Megan já me contaram o ocorrido. - Ele diz com a cara mais serena e calma do mundo.

- Pai, é o quinto ataque em uma semana! Temos que fazer alguma coisa. Precisamos fazer uma expedição de caça! - Digo nervosa pelo que aconteceu e pela sua tranquilidade. Olho-o nos olhos.

Por que ele não está ao menos preocupado?

- E estamos fazendo. - Ele diz e eu o olho com a maior cara de retardada, no mínimo, estou muito surpresa.

Acho que acabei de descobrir. CRETINO!

- E O SENHOR NÃO ME AVISOU? - O sangue sobe à cabeça e, sem consegui me controlar, grito.

- Você não vai enquanto não fizer 21 anos. - Meu pai fala enquanto se levanta.

- Mas eu quero ir! Eu preciso ir! Faço 21 daqui uma semana! E você sabe muito bem que eu sou muito melhor do que a maioria dos caçadores. Por favor me deixe ir! - Imploro. Meu último recurso.