Capítulo vinte e cinco.

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-Você pode ser sincera comigo? -Joe perguntou assim que parou o carroem frente a casa de Demetria, e ela assentiu- Depois que nosafastamos, Charles bateu em você de novo? -ele perguntou e viu Demificar tensa-

-É complicado, sabe? -ela sussurrou olhando suas mãos no colo-

-Quantas vezes? -Joe perguntou olhando pela janela, sentindo a raivapulsar em suas veias-

-Algumas... -ela sussurrou e Joe bateu no volante, fazendo Demi dar umpulo de susto-

-Filho da puta. -ele sussurrou e Demi suspirou-

-Ele é apenas muito estressado. -ela falou e viu Joe respirar fundo-

-Ele é apenas um filho da puta, Demi. Não o defenda! -ele gritou eDemi se encolheu-

-Não o estou defendendo, Joe. Eu só não tenho opção a não seraceitar. -ela falou mais alto e Joe passou a mão pelo cabelo- Vocêacha que é fácil? Que eu gosto disso? -ela perguntou sentindo osolhos encherem de lágrimas- Eu já te disse, esse é o preço que eutenho que pagar para ficar aqui! -ela falou e saiu do carro-


Joequis ir atrás dela, mas também precisava voltar para o hospital.Demi entrou em casa e suspirou revirando os olhos assim que seencontrou com Miranda na escada.


-Onde estava? -Miranda perguntou e Demi riu, debochada-

-De que universo paralelo onde eu lhe devo satisfações da minhavida, você saiu, Miranda? -ela perguntou e foi passar pela madrastana escada, mas a mesma lhe segurou pelo braço com força-

-Estava com Joseph, não é? -ela sorriu, ignorando a provocação deDemi-

-Não. Lhe. Devo. Satisfações. -ela falou pausadamente e puxou obraço, sendo solta-

-Charles vai adorar saber disso. E eu vou adorar saber que vocêapanhou depois. -Miranda falou sorrindo e Demi parou e se virou paraela-

-Miranda, procure o que fazer e deixe a minha vida em paz. -ela pediue depois voltou a caminhar para seu quarto-


Assimque Joe estacionou em frente ao hospital, ele viu Kevin saindo domesmo. Ele saiu do carro e viu o irmão se aproximar.


-Eu preciso ir ao apartamento pegar a bolsa de Danielle e do bebê.-ele falou e respirou fundo- Quer ir comigo? -ele perguntou e Joeassentiu- Você dirige. -ele murmurou e caminhou para o lugar docarona-


Joevoltou a entrar no carro e dirigiu. Ele estava saindo doestacionamento do hospital quando viu Kevin pegar um maço de cigarrode dentro do porta-luvas e de lá pegar um cigarro e um isqueiro,levando o cigarro até a boca e o acendendo.


-Pensei que havia parado. -Joe murmurou e Kevin abriu a janela-

-Eu só estou muito nervoso. -Kevin murmurou soprando a fumaça docigarro-

-Você será um ótimo pai. Sabe disso, não sabe? -Joe murmurou eolhou para ele por alguns segundos- Você cuidara do seu filho damesma maneira que sempre cuidou de mim. E ele será um garoto deouro, do jeito que você sempre foi. -ele falou e Kevin sorriu deleve e colocou a mão no ombro de Joe-

-Você sabe que tudo o que eu falei hoje foi para o seu bem, certo?-Kevin perguntou e Joe assentiu- Eu não posso perder você, Joe.Ainda mais perder da mesma maneira que perdemos a nossa mãe. -elefalou e viu Joe apertar com força o volante- Eu sei que é umassunto delicado, mas você sabe que por mais que esteja viva, Stellaé um caso perdido. Eu não vou deixar você se tornar um casoperdido. -ele falou e Joe assentiu e parou o carro em frente aoprédio que Kevin morava- Eu não demoro. -ele avisou e saiu docarro, jogando o resto do cigarro no chão e entrando no prédio-


Joesuspirou e olhou pela janela, pensando no que o irmão havia lhefalado. Por mais que na bebida ele achasse a paz que não encontravamais na vida, ele não queria terminar como a sua mãe. Todas asvezes que viu Stella caída no chão, desmaiada, ou lhe batendo, porconta da bebida, ainda aterrorizava os pensamentos de Joe. Ele nãose tornaria isso. Ele acharia um jeito.

Feeling [JEMI]Onde histórias criam vida. Descubra agora