Parte I

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Stiles

Estava cantando para Laurine que estava em meu colo quase dormindo.

— Tata, você disse que ela estaria melhor em breve. — Phelippe disse em tom acusador quando adentrou sonolento no quarto. Desviei meu olhar para ele e um sorriso involuntário se formou em meu rosto, ao ver que ele estava com seu lobinho de pelúcia na mão.

Suspirei, em seguida, beijei o topo da cabeça de Laurine. Embora ela estivesse dormindo, ela soltava alguns gemidos, todos por ela estar longe de Derek

— Ela vai ficar melhor Lipe... O papai vai chegar logo.

Ainda assim, o pequeno estava chateado. Sua irmã não estava se sentindo bem e que seu alpha e pai estava longe. Com um suspiro pesado queixou-se mais uma vez — Por que Laurine está assim?

— Nós já conversamos sobre isso, Lipe. Laurine ainda não tem a idade para despertar a licantropia. Embora Lupinos não possam ficar doente, nesse período ela pode.

— Eu ouvi o tio Scott falar que ela poderia ser humana por causa da... missi... mixi... — acabei dando uma risadinha ao ver que ele tentava falar miscigenação— por que você é vulpino e o papai lobo.

— Scott sempre conversando o que não deve. — sussurrei.

— ... O papai vai demorar? — Phelippe perguntou em um tom silêncio atado com tristeza.

Não podia negar a maneira como meu peito doía dolorosamente com as palavras do meu filho. Phelippe sempre foi apegado ao Derek. Despertou sua licantropia cedo. Derek tinha sido extremamente protetor e paranoico. Isso não mudou quando Laurine nasceu. Muito menos quando sua pequena princesa não despertou os poderes. Deaton a examinou e falou que ainda estava cedo para isso, mas que também havia uma grande chance de que ela nunca desenvolvesse eles e terminasse por ser uma humana. Só o tempo poderia dizer. Tive que assegurar Derek que ela não estava em perigo com um simples febre. Para apaziguar Derek e seu lobo, convidei Melissa para ver como ela estava. Ela deu-nos instruções sobre o que fazer, nada que eu já não estivesse fazendo

— Não, papai e tio Scott foram buscar algumas ervas para o doutor Deaton, lembra? Por que o papai está esperando mais um irmãozinho ou irmãzinha sua. Você confia no tato, certo?

Lipe assentiu com a cabeça furiosamente, mas as sobrancelhas franzidas ainda em descontentamento e preocupação. Uma ação igual do Derek.

— Você não pode simplesmente tirar a febre dela? Como quando eu caí do balanço? — Lipe perguntou.

— Se eu pudesse, eu iria... — embora tenha feito isso a poucas horas apenas para perceber que o Deaton falou era verdade.

— Eu quero o papai! — Lipe protestou com seus olhos brilhando em amarelo ouro e em voz alta o que fez Laurine acordar e chorar. Tentei acalma-la enquanto Phelippe correu e conseguiu sua chupeta. Ele colocou na boca dela e em seguida esfregou o nariz no recanto de seu pescoço. O cheiro familiar de um irmão pareceu ser o suficiente para acalmá-la um pouco. — Desculpe, Laurine...

Sorri olhando meu filho e inclinei-me para beijar sua testa e em seguida, fazer o mesmo em Laurine.

Levei a pequena para o berço quando ela estava ressonando. Apanhei Phelippe quando ele caiu no sono olhando para Laurine através das barras do berço e levei para sua cama.

Como eu odiava estar tão distante de Derek.

Mas sabia que era necessário.

A vida de meu filho não era algo que estavam-nos dispostos a arriscar. E poderíamos lidar com alguns dias longe um do outro se isso significava que nosso filho ou filha chegaria em segurança. Tudo o que o Deaton previu após o nascimento de Phelippe sobre meus poderes estava acontecendo.

Por favor, não me ponha para foraOnde histórias criam vida. Descubra agora