Parte VIII

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Derek

Na manhã seguinte, depois de acordar primeiro e ver Stiles acordando sorri para ele.

— Bom dia, dormiu bem?

— Sim, acho que ter uma folga de acordar à noite para alimentar Laurine foi boa. Ainda assim... Eu não posso esperar para ter a minha menina de volta. Nós podemos pegá-la depois que falarmos com Deaton hoje. — Stiles disse.

Fiz um beicinho.

— Então, nós ainda vamos...

— Sim, Sourwolf. Eu mandei uma mensagem para ele, na noite passada antes de ir para a cama. Eu verifiquei minhas mensagens e ele disse que vai ficar com Scott em seu turno e que mais tarde nós podemos dar uma passada lá.

Suspirei, apenas concordando.

^_^_^

O dia foi bastante calmo, apesar da birra de Lipe para tomar banho.

Quando fomos para casa do xerife, preparamos uma cesta. Prendi Lipe em seu bebê conforto no Jeep azul do Stiles. Considerando que minha licença para dirigir não era realmente minha, era Stiles quem iria dirigir.

Stiles colocou uma música e nos três cantamos junto a letra "Sou um bolinho de arroz" de um dos Cds de Lipe.

Nos filmes sempre acontece em câmera lenta. Tão lento você pode ver cada coisa que aconteceu.

Mas não na vida real.

Foi muito rápido, mesmo para mim e meus sentidos de lobo. Um momento estávamos cantando, o próximo minha visão ficar borrada.

Existiam alarmes de carro, sirenes estridentes distantes, pessoas gritando.

— Stiles? — Resmunguei. Minha voz estava rouca e tive uma crise de tosse.

Várias partes do meu corpo começaram a doer. Mas ignorei-as da melhor forma que podia. Foi bastante fácil, considerando que tinha coisas muito mais importantes para pensar.

— STILES! — Gritei, mais alto, enquanto tentava ver através dos destroços do carro. O jeep estava de lado e um caminhão estava fora da estrada. O ar cheirava sangue, mas não tinha certeza se era apenas o meu sangue. — STILES. LIPE.

— Papai!

— LIPE! — Não tinha certeza de como fui lançado para fora, mas não me importava. Manquei de volta ao jeep, para a minha família.

— Derek?

Era a voz de Scott.

— SOCORRO! — gritei. Encontrei Lipe, ainda preso em seu assento. Me concentrei um pouco forçando minhas garras saírem, quando consegui cortei o cinto que o prendia e o puxei para meus braços. As lágrimas nublaram minha visão, mas não me importava. Coloquei Lipe no chão e esfreguei as mãos para cima e para baixo nos braços dele. — Hey filho... Você está bem?

— Dói, papai... — ele murmurou enquanto chorava.

Ver meu filho machucado foi muito mais dolorido do que qualquer outra ferida que eu tinha no corpo. Tinha um corte visível no seu rosto. Coloquei a mão no rosto de Lipe e sugando as suas dores. Scott chegou, ficando do meu lado enquanto as veias negras apareceram em minha pele.

— Oh meu Deus! Lipe! Derek! Vocês estam bem? O que aconteceu!

Lipe enxugou os olhos, fungou enquanto ele olhou mim. — Onde está o Tato?

Eu e Scott trocamos um olhar de pânico antes de Scott disse para ficar com Lipe enquanto ele foi verificar.

As sirenes de policiais e paramédicos chegaram. Peguei Lipe nos braços, enquanto andava mais perto dos destroços. Com sua cura lobisomem, seu corte foi curado, mas ele ainda estava coberto de sangue. Vi Stiles, inconsciente e aparentemente sem vida, sendo levantado em uma maca.

— Stiles ...

— Senhor, por favor, mantenha distância. — um paramédico disse antes de olhar para mim e Lipe. — Na verdade, por favor venham vocês precisam de primeiros socorros.

Derek balançou a cabeça.

— Não vou deixa-lo ele é meu.

primo! — Scott estava ao meu lado em um instante, dando-me um olhar de reprovação.

Percebi que não aparentava ser o marido de Stiles. Olhei para Scott suplicante, mas tudo o que ele podia fazer era dar-me um olhar de desculpas.

— Aonde vocês vão levar meu Tato? — Lipe exigiu, o choque do incidente caindo enquanto ele estava se tornando mais consciente. E assim, ele entrou em pânico. Suas mãos estavam fechadas apertado a minha camisa.

— Ele precisa ir para o Hospital agora.

— Oh meu Deus, o que houve aqui? — Olhei para um homem em um uniforme de xerife de outra cidade.

— Brien. Stiles... ele está sendo levado para o hospital agora. — Scott respondeu.

Rosnei ao ouvir menção do nome.

— Eu quero ir. — falei entre dentes.

Scott balançou a cabeça. — Eu vou! Minha mãe está de plantão. — Scott virou-se para Brien. — O xerife vai ouvir sobre isso em breve ... Eu tenho que ir para o hospital, mas se alguém deve dar a notícia, sou eu. Ele está com Laurine com ele... você pode ter certeza que ninguém ligue para ele?

Brien assentiu.

— Eu acabei de sair de lá, para voltar pra minha cidade, acho que ninguém que está lá teria coragem de ligar para casa dele e dar essa notícia.

Eles conversaram um pouco mais, mas não dei atenção. Mantive minhas mãos sobre Lipe, tirando qualquer dor que ele poderia ter. Continuei segurando-o protetoramente contra meu peito, até que Scott levou-nos para uma ambulância. Não era a mesma que Stiles tinha usado.

Foi tudo um borrão. Conheci a mãe de Scott. Felizmente ela não levou Lipe para longe de mim. Limparam-nos e ela enfaixou eu e Lipe um pouco para tirar suspeitas. Depois deixou a gente na sala de espera. Tentei perguntar sobre a condição do Stiles, mas como não havia registos de parentesco e não ser parecia com o marido de Stiles, não estava recebendo qualquer informação.

Continuei mantendo Lipe em meus braços. Meu lobo começou a despertar. Balançava para trás e para frente, Lipe ainda em meus braços enquanto repeti o mantra.

Alpha, Beta, Omega. — Depois de algum tempo, só aquilo não era o suficiente. Eu precisaria mudar de estratégia ou então me descontrolaria. Numa vã tentativa de me acalmar, repeti o mantra, só que agora com os nomes de meus filhos. — Phelippe, Laurine. Phelippe, Laurine. Phelippe, Laurine.

Fechei os olhos, embora eles queimassem por causa das lágrimas, me concentrei em encontrar os batimentos cardíacos de Stiles em todo este caos.

— Alpha, Beta, Omega! Phelippe, Laurine! Alpha, Beta, Omega! Phelippe, Laurine.

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Olá filhotes, bem esse é um Adeus, pois todas minhas fics entraram em hiatos para sempre. Eu não vou mais fazer capitulos, nem fic. Desculpe :(


Por favor, não me ponha para foraOnde histórias criam vida. Descubra agora