A Garota Perfeita

A Garota Perfeita

Prólogo

Esta história não é sobre a garota mais popular do colégio, o tipo padrão, loira, alta e boazuda. Não. Sou apenas Isabella Swan, uma garota normal. Tenho dezessete anos, moro em Forks, Washington, com minha mãe, Renée. Meu pai não passa de alguns míseros espermatozoides em um potinho no laboratório de uma clínica qualquer.

Minha mãe nasceu em Phoenix, Arizona. Lá ela e meus avós viveram muitos anos. Meus avós só tiveram Renée como filha, mas adotaram uma menina, Esme, quando ela já tinha por volta dos seis anos de idade. Esme logo que atingiu seus dezessete anos se casou com o consentimento dos meus avós, com Carlisle Cullen. Carlisle havia acabado de se formar em medicina, e já havia conseguido emprego em um hospital em Seattle, onde foram morar logo após o casamento. Mas tarde mudaram-se para Forks.

Minha mãe nunca casou, mas sonhava em ter filhos, e o seu desejo a levou a tomar a iniciativa de ter uma produção independente. Meus avós estranharam, claro, mas concordaram e deram todo o apoio possível.

Alguns meses depois do meu aniversário de quatro anos meus avós faleceram em um acidente de carro. Minha mãe ficou desolada, Esme logo chamou minha mãe para ficar junto dela. E então nos mudamos. Ficamos hospedados alguns dias na casa de Esme e Carlisle, mas logo minha mãe comprou um terreno ao lado do de Esme e construiu nossa casa.

Logo que cheguei para morar em Forks, para ficar na casa de Esme, conheci meus primos. Claro que já os conhecia, mas eu era muito novinha para lembrar-me das visitas que faziam a Phoenix. Mas nesse momento não importava muito isso.

Emmett, era o mais velho, tinha nove anos, mas parecia ser mais velho por seu tamanho. Ele era muito forte e ainda me lembro das suas covinhas que se formavam quando sorria. Alice e Edward, os gêmeos, tinham sete anos. Alice era miudinha, tinhas os cabelos negros cortados na altura dos ombros e franjinha. E a imagem que nunca me saiu da memória, Edward Anthony Masen Cullen. Loiro como Esme, mas seus cabelos tinham um toque acobreado. Seus olhos eram de um verde intenso, esmeralda líquida. Assim que o vi, senti uma sensação boa dentro de mim. Tornamos-nos melhores amigos desde então. Todos os três eram meus amigos, mas Edward sempre foi o mais próximo a mim.

Então o tempo passou. Deixamos de ser crianças, agora sabemos o que queremos. Temos responsabilidades, deveres e vida social. E o mais assustador de tudo, aprendemos o que é o amor. Não aquele amor que sentimos por nossos pais, e amigos mais próximos. E sim aquele amor de homem e mulher. Aquele desejo que te cega e tudo o que você consegue enxergar é a pessoa amada.

Foi isso o que me aconteceu. Quando entrei para adolescência, naquela fase dos primeiros amores, eu me apaixonei. Apaixonei-me por Edward. E hoje, eu com meus dezessete anos, continuo amando o único que fez meu coração disparar, minhas pernas tremerem e minhas mãos suarem. Edward Cullen, meu quase primo, que me vê apenas como sua melhor amiga.