Eu acordei me sentindo ótima, aquela tinha sido uma das melhores transas da minha vida, ele ainda estava na cama, eu devia o amarrar aqui, para ver se sempre que eu acordar ele vai estar aqui.
Levantei e fui tomar banho, logo em seguida tomei café, já são oito e meia e eu tenho que ir para a faculdade, deixei a mesa pronta para ele tomar café e escrevi um biblete antes de sair.
" amor, fui para a faculdade, adorei a noite espero que a gente posso repetir hoje também, te amo"
...
Sai de faculdade e fui para casa com o Bruno, eu deixei minhas coisas em casa e depois fomos para a praça.
- eu reparei umas marcas no seu pescoço, tá tudo bem ? - o Bruno me deixou sem graça com essa pergunta, eu não sei como responder o porque dessas marcas.
- anjo ... Essas marcas ... É
- á tá ... Quer disser, que ? Tá tudo bem, esquece ! - ele entendeu do que eu estava falando e se atrapalhou ao dar uma resposta.
Nós rimos, não somos muito de falar dos nossos namoros um com o outro, ele não gosta de saber o que eu faço, por que ele também faz e sabe bem o que acontece. Recebi uma mensagem no celular, é do davi.
" eu também quero repetir a dose de ontem, por que a gente não se ver hoje para almoçar ?"
"Tudo bem, eu vou adorar, to te esperando"
Eu fiquei lá na praça com o Bruno por um tempo, a gente estava conversando e brincando, o bruno se deitou em cima de mim para me segurar enquanto brincavamos de lutinha, me deu um selinho e depois me soltou. Ele se levantou e foi para casa arrumar umas coisas para sair mais tarde, ele vai beber com os amigos a noite. Eu fique na praça esperando o Davi ainda.
Ele chegou e me puxou pelo braço até o carro, me fazendo entrar, assim que ele entrou deu a partida, ele não falou nada até chegarmos em um campo vazio, longe das casas, não tinha ninguém por perto, aquele lugar parece ser abandonado.
- sua vadia - ele disse me empurrando para o meu de campo.
- que ? O que foi ? - eu disse sem entender a sua atitude.
- O QUE ? Você acha que eu não vi seu irmão te beijando lá na praça, NA PRAÇA PRA TODO MUNDO VER, IMAGINA O QUE NÃO FAZ EM CASA ! - ele me segurava forte os braços, com uma só mão me deixando sem defesa.
- PARA, PARA COM ISSO - eu pedia que ele me soltasse, também aos gritos.
Ele me deu vários socos e tapas, eu já estava no chão.
- para por favor Davi, não tem nada entre a gente você sabe disso, nunca aconteceu nada, por favor para ...
- ontem o seu "por favor" era diferente né sua puta ! Por que você não pede como ontem, tal vez eu atenda o seu pedido vadia.
Ele continuava a me bater, eu o arranhava e o batia sempre que podia também, mas nem fazia cócegas ele, ele me segurou pelo cabelo e arrastou o meu rosto no chão por fim e fui embora me deixando lá, acabada
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