Sem moda, sem medo

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Do conhecimento provo, não me privo
Me torno mais livre a cada livro, me livro
Do pensamento mais fútil, da cultura inútil
Que não passa pelo crivo

Por isso escrevo que e pra não ser escravo
Por isso degusto augusto e desbravo Olavo Bilac
Sente o baque, viola, tabaque, homem, moleque
samba e rap, cartola e 2pac

Busco o novo em meio a névoa da banalidade
Tenho a meu favor a curiosidade
Na poesia encontro idéias novas
Das trevas as trovas, antes preso hoje prosas

Leio pra não ficar alheio ao mundo que nos rodeia
Pra não cair na teia da retórica, herança histórica
Muito usada hoje em dia por quem detém o poder
Nessa desleal democracia

Por discordar desse estado e que eu estudo
Por discordar desse modo e que eu mudo
Ao gosto de augusto de campos, Ronaldo Azeredo
Sem média, sem mídia, sem moda, sem medo

Fabio Brazza

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⏰ Última atualização: Aug 04, 2015 ⏰

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