Um pulo para a morte

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Ali estava ela, jogada pelo chão frio. Pernas e braços quebrados. Sua cara estava irreconhecível. Deformada completamente devido a queda. O cabelo antes limpo agora estava imundo na calçada misturado com seu sangue ainda quente. Testemunhas disseram que foi do 16º andar de onde se jogou. Cada andar um ano de vida. 56 kg a uma altura de 48 metros caindo em queda livre. Nada mais importava se não os poucos segundos que a separavam do chão. E ali estava, todos ao redor do corpo dela. Alguns incrédulos diante do ocorrido. Alguns choravam diante da cena. E assim eu fui, rumo ao 19º andar.

As confissões de um lápis surdoOnde histórias criam vida. Descubra agora