Aos trancos e barrancos

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Ando bem, porem aos trancos. Venho destruindo barreiras com chutes e quebrando corrente com os dentes para conseguir sentir o que sinto sem precisar rancar minha cabeça fora. E confesso que não é fácil. Viver não é fácil. Da um trabalho danado. E confesso que vai piorando se não for aproveitando as pequenas doses de felicidade que vai surgindo nas entrelinhas desse caminho.
Mas viver é como se equilibar em uma corda bamba usando como vara de equilíbrio a razão e a emoção, sabendo que nunca vamos chegar ao final e que a única saída vai ser a queda. Mas cabe a nós aproveitar cada dia de sol que nasce, por que a cada segundo perdido outro chega ocupando seu lugar. Por isso que a cada nascer de dia agradeço a Deus. Pois é preciso ter muita fé e paciência, e falanges de anjo para ajudar a suportar o mundo. Mas vezes é preciso descer do salto, calçar uma humilde sandália e estender a mão para a positividade. Estender a mão e distribuir abracos. Por que do mesmo jeito que você acredita que apesar de tudo você vai ser feliz, esse mundo também merece acreditar.

As confissões de um lápis surdoOnde histórias criam vida. Descubra agora