Capítulo 25 - Viagem de Férias (parte IV)

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Any - Calma, mãe! Podemos explicar!

Louse - Como vão explicar isso?! Este sujeito tava desaparecido e daí ... Pera aí! Você que sequestrou ele?! - pergunta, um pouco chocada.

Any - Não! Claro que não, mãe!

Louse - Então, como ...

Nossa salvação foi Marcelo ter entrado na sala essa hora.

Marcelo - Posso saber o que está acontecendo aqui?

Any - Não está acontecendo nada - responde, olhando para Louse, demonstrando um pouco de medo da sua reação.

Louse - É ... Não está acontecendo nada não - concorda, meio encucada se fazia o certo em ajudar a filha.

Marcelo - Esta bem - assente, mas parece ter ficado um pouco desconfiado.

Thiago - Vocês vão pra fogueira ou não? - adentra a sala também.

Louse - Já iremos, Thiago.

Thiago - Dou-lhes cinco minutos. Se ninguém aparecer, vou aproveitar que estou bastante apertado, e mijarei lá até apagar! - ameaça.

Any - Que nojo, Thiago! - repreende-o com uma careta.

Nos levantamos, pra pegar tudo o que tinha que levar pra levar lá.

Mas antes, Louse se aproxima de nós, e sussurra:

Louse - Exigirei uma explicação depois - sua feição era seria.

Any - Ok.

Ela subiu, para chamar o Gabriel e a Aline.

Eu e Any nos olhamos, com sentimentos misturados. Um pouco aliviados e um pouco preocupados:

Eu - E agora?

Any - Agora, é torcer pra que ela fique bêbada e se esqueça.

Depois disso, caminhamos até a porta, calados, rumo a fogueira, que se iluminava sobre a areia naquela noite de luar e céu estrelado na beira do mar.

Narração por Any Pearly .:

Estava demorando mesmo para minha mãe descobrir. O problema, é que agora, além dela saber, o mundo inteiro sabe sobre Justin.

O que mais me preocupa, é da polícia encontra-lo.

Nos sentamos todos em volta da fogueira.

Thiago - Alguém sabe tocar violão aqui? Eu trouxe um, para ficar bem num 'clima de fogueira' mesmo - pergunta, para a roda, levantando o violão.

Eu, imediatamente, olho para Justin com o canto dos olhos.

Ele abaixa a cabeça, um pouco envergonhado, mas se rende, e levantando as mãos, fala:

Justin - Eu.

Thiago entrega o instrumento para ele.

Justin se prepara, passando à deslizar os dedos sobre as cordas. E meio que num sussurro, as palavras começaram à sair de sua boca, transformando tudo em conjunto, numa canção, que todos cantaram em uníssono:

" É preciso ama-ar,
As pessoas como se não houvesse amanhã.
Por que se você para-ar,
Pra pensar
Na verdade não há-á-á.

Sou a gota d'água,
Sou um grão de areia,
Você me diz que seus pais não o entendem,
Mas você não entende seus pais.
Você culpa seus pais por tudo,
Isso é um absurdo!
São crianças como você.
O que você vai ser, quando você crescer? ... "

Fã Forever (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora