Capítulo 29 - Apareceu a Margarida!

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Eu - Meu Deus!. O que faremos agora?.

Policial - Como vocês são as testemunhas mais próximas da vítima no momento, levaremos vocês ao IML para fazermos a identificação do corpo, e confirmarmos se era ela mesma.

Mãe - Vamos lá sim!.

Policial - Ok. Peguem suas coisas. Vocês irão conosco.

Olho para minha mãe assustada, e apenas a sigo até dentro da casa.

Até então, nunca tinha me deparado com nenhuma situação envolvendo mortes. Minha mãe nunca me deixou ir à enterros e velórios.

Pra piorar, agora irei me deparar com um corpo morto. Que pode ser da minha melhor amiga, complicando ainda mais a situação.

Pegamos nossas bolsas, e entramos na viatura.

Logo a sirene do carro começou a espalhar o seu arrepiante barulho, fazendo com que os carros logo à frente abrissem caminho, e fazendo com que olhares apavorados encontrassem o nosso veículo.

O caminho todo fiquei torcendo para que o corpo não fosse mesmo da minha amiga.

A Aline era especial pra mim.

Me apoiou e me deu forças nos momentos que eu não tinha ninguém ao meu lado.

Torço pra que ela não tivesse esse final na sua vida.

~~~~~

O carro estacionou na frente de um prédio municipal, parecendo estar meio abandonado.

Descemos e nos dirigimos até a frente do imenso portão, que nos permitiria a entrada no devido local.
Um dos policiais pegou um molho de chaves de dentro do bolso, e inseriu uma delas dentro do cadeado.

O cadeado se soltou, e o portão se abriu.

Uma forte luz branca, vindo lá de dentro, se espalhou pela rua, fazendo-me fechar os olhos, devido a luminosidade.

Seguimos os policiais, que tomaram a frente do caminho.

Aquele lugar tinha a aparência de um hospital. Paredes brancas, corredores ...

Médicos e enfermeiros caminhavam toda hora de um lado para o outro, carregando medicamentos, empurrando macas.

Entramos em uma sala, presente lá no fundo do corredor.

A sala estava escura.

Mas o policial que nos acompanhava ascendeu os interruptores, trazendo a claridade.

Havia uma maca no centro da sala.

Um lençol branco cobria algo, que deveria ser o corpo da falecida.

Policial - Venham! - chamou-nos, fazendo com que chegássemos mais perto da maca.

Obedecemos ao seu comando. E nos aproximamos com passos curtos, sentindo um pouco medo.

Um cheiro desagradável se exalava.

O corpo começava à entrar em fase de decomposição.

Policial - Apenas digam se esse corpo é o de sua amiga ou não.

E levantou lentamente o pano, fazendo com que a vejamos.

Uma pele quase transparente preenchia o corpo, cabelos castanhos escuros despenteados ... Não havia muito como descrever, mas era uma imagem que me dava arrepios.

Policial - E aí? Esse corpo pertence a sua amiga?

Mãe - Não, senhor policial. Esse não é o corpo dela - respondeu minha mãe, dando a resposta que eu não conseguia pronunciar.

Fã Forever (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora