▪ Segundo Capítulo - Confissões de Justin Bieber

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Seus olhos se fixaram nos meus transmitindo medo. Suas mãos não iriam soltar meus lábios de jeito nenhum, até que se sinta seguro.

  Olá novamente, vida.
  Um, estou com um cara a agarrar-me em plena noite. Dois, ele não é qualquer cara. Três, eu estou mesmo acordada?. Quatro, estou sim. Cinco, tá, você (eu) mantenha controle, pois, Seis, ELE É MESMO O JUSTIN BIEBER!!!.

- Justin?! - foi a única coisa que consegui pronunciar em meu total desespero, ou tentei. Meu nervosismo estava à flor da pele. O meu coração, quase saindo pela boca.

Mas o que ele estaria fazendo aqui? Ele não tinha que estar em seu show?

Percebi que sua feição era séria - ou seja, não é hora para ter um daqueles ataques estéricos.

Falando a verdade, ele estava péssimo. Seus olhos estavam enchados de tanto ter chorado. Olheiras, nem se fale.

Me controlei.

Mesmo assim, ele continuou com suas mãos tampando minha boca. E da forma mais gentil e calma, começou à falar em meus ouvidos:

Justin - Por favor, não grite - olha! Ele consegue falar português! - Ninguém pode saber que eu estou aqui. Entendeu? Ninguém! - ele era ainda mais perfeito pessoalmente - E ... eu preciso da sua ajuda - sem nem ao menos ter falado o que era, eu já lhe correspondi que sim - Eu preciso que ... Você não comente a ninguém que me viu aqui. Entendeu? Estou falando sério. Ninguém pode saber - e me soltou em seguida.

Eu - Não irei contar. Prometo. - respondi, dando um beijinho em meus dedos indicadores. Por dentro, ainda estava trêmula.

  Aos poucos, sou libertada.
  Ele guarda as mãos nos bolsos da calça, constrangido.

Justin - Me perdoe, moça. Foi por questões de segurança.

   Eu  -  Tudo bem. - respondo, ajeitando minha roupa.

  Ouvimos logo após um som de sirenes a se aproximar. E assim, várias e várias viaturas de polícia começaram à passar pela rua.

Justin ficou completamente desesperado, e se escondeu no meio das caçambas de lixo daquela viela, me puxando junto ao seu esconderijo.

Justin - Droga! O meu empresário avisou a polícia mais rápido do que eu esperava! Preciso de um lugar para me esconder essa noite - falou para si mesmo.

Eu - Quer ficar em minha casa? - me entrometi lhe perguntando, óbvio, se referindo à casa de meu pai.

Assim, ele me olhou, com um 'brilho especial' em seus olhos e, com uma certa esperança à mais, perguntou:

Justin - Você faria isso por mim?Olha, será apenas por essa noite. Prometo que quando amanhecer, darei um jeito de me virar.

Eu - Tudo bem. Você pode ficar lá o tempo que precisar - claro que estava tentando ser simpática. Não sei nem ao menos o quanto que eu ficaria lá.

Justin - Muito obrigado mesmo. Nem sei como agradecer.

Eu - Mas é melhor irmos agora, antes que os policiais voltem novamente.

Justin - Você está certa. Vamos.

Nos levantamos.

Antes, verifiquei se a polícia estava realmente longe. E assim, partimos.

Fui em sua frente, guiando-o.

Fomos em silêncio. Evitando chamar atenção.

Justin - Sua casa é muito longe daqui? - sussurra, tendo a mesma impressão ao avistar a subida que nos esperava logo a frente.

Fã Forever (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora