Capítulo 30 - Algo está errado

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Agora entendendo porque aquele lugar me trazia más lembranças.

Era o barraco onde ele tinha me escondido!.

Eu - O quê está fazendo com esse idiota?! - me irrito apenas de vê-lo por mais uma vez.

Aline - Calma, Any! Calma! - e entra em sua frente, para defende-lo - Ele é o meu namorado!.

Era só o que me faltava.

Minha melhor amiga namorar com o meu maior inimigo '-'.

Me dê paciência, meu Deus rsrs.

Eu - Como pode namorar o cara que me sequestrou?!.

Aline - Me desculpe, mas aconteceu! - ela falou, como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo.

Eu - Pensava que era a minha amiga ...

Aline - Mas eu sou a sua amiga!.

Eu - Se realmente és, como está falando, termine com ele agora!.

Aline - Any, não é bem assim também, né ...

Eu - Como não?! - ela só aumentava o ódio que eu sentia - Esse cara é um bandido! Ele é perigoso! Não consegue perceber isso? E nem se fale que ele é bem mais velho do que você ... Mãe, fala para a Aline parar com essa bobagem?.

Olho para a minha mãe, e vejo que ela e o empresário do Justin, não paravam de se olhar!.

Pareciam estar hipnotizados com a presença um do outro. Numa outra dimensão.

Eu - Mãe? Ôh, mãe ... - tento fazê-la voltar pro 'mundo real'.

Mãe - O quê? - pergunta, dando rápidas piscadas, saindo dessa brisa louca. Retorna para a sua postura de antes, como se nada tivesse acontecido.

Eu - Está tudo bem?

Ela nem dá atenção para mim, apenas continuava olhando-o, com uma certa estranheza.

Até que finalmente resolve se pronunciar:

Mãe - Quanto tempo não te vejo, Edson ...

Pera aí!.
Eu ouvi bem?!.

Eu - Como assim?! Vocês se conhecem?!

Sua reação muda de imediato. Parece até ter se arrependido de pensar em voz alta.

Mãe - Ah ... - se engasga nas próprias palavras - Nos conhecemos sim, mas já faz muito tempo - legal, agora todo mundo desta história já se conhecia rsrs - Como foi mesmo que nos conhecemos, Edson? - passa a bola para ele.

Ele também se encabula todo pra inventar uma explicação:

Edson (empresário) - N-Nos conhecemos faz uns ... dezesseis anos, não faz? Nos tempos em que ainda era casada com aquele traficante boiolinha, o Roberto.

Eu - Não chame meu pai assim! - já vi que iria conviver com esses preconceitos diariamente. Mesmo meu pai ter feito aquilo comigo, ele ainda continuava sendo o meu pai!. E ninguém tinha o direito de falar desse jeito dele.

Ele se cala.

Mãe - Vocês estão mesmo namorando? - pergunta, como se aquilo fosse a coisa mais bizarra do mundo. Deu até a impressão de um certo ciumes.

Aline - Nos conhecemos pela internet. E, agora que nos conhecemos pessoalmente, vejo que temos grandes chances de dar certo.

Mãe - Mas ... ele tem idade para ser o seu pai!.

Aline - Por que todo mundo tem sempre que falar isso?!. Será que não entendem que no amor não existe idades?!.

Fico com dó de minha anit.

Fã Forever (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora