Capítulo 36 - Um Adeus?

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    Deixo escapar uma risada de tão nervosa que estava com tal situação.

Eu   -  Você só pode estar brincando, né? Se for, pare agora. Pois é uma brincadeira de muito mal gosto.

Justin - Sinto muito. Muito mesmo, Any. Mas ... Não é uma brincadeira.

Eu   - O-Olha, se foi pelo que eu fiz com você lá no Rio, saibas que eu já estou arrependida. Sério mesmo. Eu sou uma completa idiota, me perdoa?

Justin - Não é por isso - e respira fundo, um pouco entristecido com o que fazia - É que ...

   E uma outra pessoa sai de dentro do carro.

Empresário - Vamos logo, Justin!. Não temos o dia inteiro - apressou-o de forma rígida.

Eu   -  Já entendi, tudo! - gritei, irritada - Não acredito que está prestes à ir, por causa dele! Você caiu mesmo na armadilha deste sujeito?! - pergunto, indignada.

Justin - Desculpas por tudo, Any. Eu preciso ir agora. Nosso vôo sai dentro de poucas horas - fala, ainda com a cabeça baixa. E com a voz, quase inaudível, me diz: Adeus.

    Como pode? Uma única e pequenina palavra, causar um enorme reboliço e impacto dentro da gente?

    Os dois adentram  no veículo.

    Vejo que mais uma pessoa estava lá dentro do carro também. Me esforço para identifica-lo.

Eu   -  Pai? - me pergunto em voz baixa, confusa ao vê-lo.

     O que os três iriam fazer em Los Angeles? 

   O carro começa à se locomover, tomando distância.

    Eu fico imobilizada, apenas observando tal ocorrência.

    Até que minha mente consegue processar tais consequências, me fazendo gritar:

Eu   -  Espere!.

    Começo à correr atrás do carro pela rua, mas seria impossível eu conseguir alcançá-lo.

   Como um milagre, um taxi aparece em minha frente - apareceu mesmo, quase fui atropelada.

   Entro nele energizada e informo ao motorista:

Eu   -  Por favor, me leve para o aeroporto o mais rápido possível!

    ~~~~

    Inquieta, não conseguindo ficar parada sem poder fazer nada ali dentro daquele carro, indago ao motorista:

Eu   -  Motorista, estou com um pouquinho de pressa. Não tem como o senhor ir mais rápidinho não?

   Ele espreguiça-se em seu banco, deitando uma mão no volante, e a outra, colocando para fora do carro, respondendo de forma gozada:

Motorista - Mocinha, ainda não faço milagres.

Eu   -  Como assim? O que está falando? - fico confusa com sua resposta.

Motorista - Olhe pela janela.

    Estranho, mas atendo ao pedido.

    Estico meu pescoço para fora do espaço aberto entre o vidro, elevando minha cabeça para o lado externo do carro.

    Me deparo com uma imagem ao qual não queria ter visto.

    Engarrafamento '-'

Eu   -  Ah, não! Era só o que me faltava - protesto, desanimada - Será que vai demorar muito?

Motorista - Ouvi na rádio que acabou de acontecer um acidente aqui perto. Uma carreta capotou logo mais à frente. Os policiais bloquearam a estrada para limparem o local das mercadorias do caminhão. Acho que até as cinco já volte tudo ao normal.

Fã Forever (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora