Capítulo 37 - Sem Saída (parte I)

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   Estava tudo dando certo, até esse bendito ser maligno aparecer e dar merda (literalmente, já que saiu do banheiro).

   Nos olhamos, com preocupação no olhar. Agora, mais do que tudo, tínhamos que ser rápidos.

   Meu empresário toma a frente de nós, dando passos até ficar frente à frente com ele.

   Olhava no fundo de seus olhos, amedrontando-o.

Vigia - Vocês não tem mais saída - disse, tentando se sentir superior, mas sem sucesso. Meu empresário permaneceu invicto e soberano em sua pose - Não irão fugir? Logo logo eles aparecem aqui e lhe capturam - tenta encontrar pretextos para nos motivar à ir embora.

   Para assusta-lo mais ainda, ele solta uma de suas gargalhadas maléficas, e lhe responde:

Empresário - Fugir? Vamos sim. Mas ... teremos companhia.

Vigia - O quê?!

   E antes que pudesse escapar, meu empresário captura-o entre os punhos semicerrados, arrancando um revólver de seu bolso, mirando e unindo em sua cabeça com força.

Thiago - Ô-ôh, calma aí - se manifesta, assustado - Não somos nenhum assassinos ainda - ficamos em silêncio olhando-o, deixando-o vermelho pela atenção indesejada - Somos? - rimos.

Empresário - Claro que não, criatura!. Só irei fazê-lo de refém - explica.

Thiago - Ahh.. - e se encolhe, constrangido.

   Se vira novamente em seus ouvidos, voltando à falar:

Empresário - Olha aqui, mexeu com a gente, agora terá que arcar com as consequências.

Vigia - Se vão me matar, me matem agora!.

Empresário - Pra quê? Faremos algo melhor. Tu serás o nosso escudo humano. Fechou? Vamos! E se por acaso no caminho tu tentar fugir ou algo assim, já sabes né? - e aperta mais forte ainda o revólver contra sua nuca - Vamos galera, temos que consertar essa merda, já que o plano inteiro foi por água à baixo.

    Ultrapassamos a porta, e começamos à correr pelos corredores.

   Espero que tudo dê certo e acabe bem ...

   Os alarmes de segurança passam à tocar automaticamente.

Roberto - Por aqui! - informa-nos, após um cruzamento de corredores.

    Começa à se escutar um alvoroço vindo do grande salão onde as pessoas estavam.

Eu   -  O que está acontecendo? - pergunto no meio de meus passos rápidos, tentando obter fôlego aos meus pulmões.

Roberto - Eu não sei, as pessoas começaram à gritar do nada.

Vigia - Eu sei porque eles estão assim - adentra nosso diálogo.

Eu   -  Por que, então? - pergunto, curioso.

Vigia - Só pode ser por um motivo. A polícia internacional foi acionada...

Empresário - O quê? Impossível ... - desconfia.

Vigia - Tenho certeza. Apenas eles chegam com tanta precisão e agilidade. E além do mais, possuem um forte motivo para estarem aqui.

Eu   -  E qual seria?

   Tentando liberar um de seus braços, o vigia decididamente aponta para um dos telãos que havia presente no corredor em que passávamos.

    Nele, claramente transmitia e exibia uma imagem escrita nitidamente a palavra: ALERTA!. E por entre essas letras, havia uma imagem: Eu!..

Fã Forever (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora