Capítulo 15 - Álbum De Fotografias

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Acho que não comentei muito à respeito do meu padrasto.

Então irei falar tudo o que sei sobre ele:

Nome.: Marcelo Marques

Ele é um homem - claro rsrs - de, acho que uns, 39 anos; com 1, 76 cm de altura; cabelos castanhos escuros (começando à apresentar alguns fios brancos); olhos também castanhos escuros; possui uma barbichinha 'mal feita' contornando o rosto (diz que é para deixá-lo mais másculo); na sua pele possui um 'bronzeado brasileiro' ; ombros e braços largos (começou frequentar a academia de uns tempos pra cá, mas ainda não chegou à obter grandes resultados); trabalha com publicidade, na empresa de sua família localizada no centro da capital de Minas.

É casado com a minha mãe deis de quando eu era criança. E deis de sempre nunca fomos próximos. Eu não falava muito com ele, e ele não falava muito comigo. Era sempre aquelas coisas básicas:

" Bom dia "

" Como foi a escola hoje? "

" Vem Jantar ... "

E minhas respostas eram sempre curtas e diretas:

" Bom dia "

" Legal ... "

" Já vou "

Meu quarto era do lado do quarto deles; então, cresci escutando suas intimidades.

Sinceramente, não vou muito com sua cara. Mas fazer o quê? A gente não pode obrigar nossa mãe à se casar com quem a gente gosta, né? ...

Deu pra conhecer um pouco mais sobre ele agora?

Voltando de onde tinha parado ...

Aquelas fotos demonstravam momentos de grande amor e carinho.

A porta se abre, e meu pai entra no quarto:

Pai - Filha, você viu ... - nessa hora vê o seu secreto álbum em minhas mãos, e sua feição e humor muda completamente -QUEM TE DEU O DIREITO DE MEXER NAS MINHAS COISAS?! - berrou, pegando o álbum de mim.

Respirou fundo, e de uma forma mais calma, se senta do meu lado na cama:

Eu - Desculpas, eu tava arrumando suas coisas aqui, e acabei encontrando isso por acaso.

Aquilo tinha me deixado muito confusa.

Como os meus dois pais são amantes?

Coisa estranha para se entender.

Ele então começou à chorar:

Pai - Não queria que descobrisse por causa disso. Nunca iria entender.

Eu - Por que não entenderia?

Pai - Você é apenas uma criança para compreender essas coisas de adulto.

Eu - O quê?! Aonde que eu sou criança?! Tenho dezesseis anos! DEZESSEIS!

Nossa! Se quer me deixar P da vida é me chamar de criança ...

Eu - Olha, larga de frescura e me conta tudo! - querendo ou não, meu pai sempre acabava me contando rsrs.

Não resistiu:

Pai - Está bem. Mas ... eu não quero que nenhuma palavra dessa conversa vai parar nos ouvidos da sua mãe.

Correspondi balançando a cabeça com um 'sim'.

Pai - Bem ... Tudo começou depois de alguns anos de casados com sua mamãe. Nosso casamento foi se esfriando, brigávamos praticamente todos os dias. Pra me distrair, eu ia para diversas boates e baladas todas as noites. E foi numa dessas noites que conheci o Marcelo. Naquela época, pegamos o 'MSN' e o 'Orkut' um do outro, e começamos à trocar idéias. Em cada conversa, íamos encontrando coisas nossas em comum cada vez mais. Marcamos um encontro. Até que esses encontros se tornaram frequentes.

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