Acordei com o meu celular tocando. Legal, ótimo jeito de acordar, não? Xinguei até a 10ª geração de quem quer que fosse que estivesse me enchendo o saco e atendi o celular.
-Sou eu, Josh! - ah, legal. Babaca!
-Fala... - respondi sonolento.
-Cara, meus parabéns! - ele disse e eu não entendi porra nenhuma.
-O quê foi?
-Você não veio pra escola até agora, a freirinha também não... E eu fiquei sabendo que você e ela saíram ontem. E aí, como foi? Ela está aí?
-Ahn? - peraí, a freira, cadê ela? Passei o olho pelo quarto, me levantei e fui até o banheiro e não a vi. Aonde ela estava agora?
-Você conseguiu, não conseguiu? - Josh perguntou.
-Na-não. - respondi.
-Pooorra, cara. Tu é um babaca mesmo hein... Era só embebedar a freira que tava tudo certo. - ele achava que era fácil...
-Ela dormiu aqui, a gente acabou dando uns amassos. Pelo amor de Deus cara, me tira dessa. Eu já consegui alguma coisa pelo menos... Ela é muito estranha, cara. Você não tem noção.
-Eu vou pensar ok? Enquanto isso sua missão está suspensa. - ÓTIMO, ALGUNS DIAS DE SOSSEGO!
-Valeu cara. Eu precisava disso.
-De nada. Mas então, você não vêm à escola mais né? Já estamos na hora do intervalo.
-Não, agora deixa pra lá. - respondi -Amanhã a gente se vê então.
Desliguei o celular e continuei procurando por Jess. Ela já tinha ido embora? E como? Eu hein, garota estranha... Fui até o banheiro e achei um colar encima da pia. Bom, devia ser dela...
Troquei de roupa e desci até a cozinha, achando minha mãe fazendo alguma coisa no fogão.
-Não foi pra escola, né mocinho? - ela disse.
-Não... acordei só agora. - respondi pegando o café da manhã.
-Você acabou perdendo a prova, né? Não adiantou nada você ter pego o terço.
-Pois é. - sorri amarelo - Olha, mãe, eu vou lá em cima, tá bom? - falei largando meu copo na mesa e subindo.
-Sim, aproveite e arrume o seu quarto. - a ouvi gritar lá de baixo.
Entrei no quarto com pressa, procurando pelo terço da minha mãe, porque eu tinha que devolvê-lo. Mas, primeiro tinha que o encontrar. Dei uma vasculhada pelo meu quarto e nada. Comecei a procurar algum sinal do dito cujo pela cama, joguei as roupas que nós dois tínhamos usados pro chão e: NADA! Já faziam uns 40 minutos que eu estava ali... Meu Deus, era o terço banhado a ouro da mamãe. Eu tinha perdido. E EU tava perdido.
-Filho? - ouvi minha mãe me chamar, abrindo a porta e me encontrando de quatro no chão, olhando embaixo da cama.
-Hum? - murmurei estático, vendo ela olhar para o cômodo.
-Nossa, o que houve com este lugar? - ela entrou e olhou para o chão - E estas roupas? - ela pegou dois shorts e uma camisa. Ou seja, o que eu e Jess tínhamos usado - Você agora troca de roupa à noite?
Bom, se eu dissesse que era xixi não teria como ela não pegar o colchão e dar aquela olhada. Só me restou falar que...
-Mãe, você sabe aquelas revistas que eu escondo embaixo da cama? - eram as revistas que qualquer garoto na minha idade tinha. É, é isso mesmo que você pensou, REVISTAS PORNÔS!
Depois de falar isso ela enrrugou a testa e depois abriu a boca em forma de "O". Ela tinha entendido...
-Então mãe, eu não pude evitar e...
-Tá bom, tá bom, entendi. - ela disse soltando as roupas com um certo nojo estampado no olhar. É, talvez ela só gostasse de arrumar as coisas do meu pai... entendeu, entendeu?
-Tá. - disse me segurando pra não rir e depois ela se virou saindo do quarto.
-Só arrume as coisas, está bem? - ela disse estranhamente e quando ela saiu eu não aguentei: peguei o travesseiro e tapei minha boca, pra rir.
-Thomas, Thomas, você não presta mesmo... - murmurei pra mim mesmo enquanto ouvia o celular tocando.
Olhei o visor e fiquei mais feliz. Era ela. A minha 'sexy machine'.
-Fala, Jenny. - disse começando a arrumar o quarto.
-Oi amorzinho... - ela disse com uma voz que me deixava meio... sei lá, cara - Saudade de você. Não estuda mais não?
-Estudo. Mas sabe como é, né, eu tava cansado... - Cansado de quê seu safado? De sair com uma freira e ainda 'pecar' dando uns pegas nela?
-Espero que não esteja cansado pra hoje. - ela disse.
-Hoje?
-É, Thomas. Eu tava pensando se você não quer ir lá pra casa. Estarei sozinha. - Meu. Deus. Do. Céu. Claro que eu ia dizer que sim!
-Pode ser. - disse me deitando de perna aberta na cama. Ah, qual é, é confortável.
-Ai! Que bom, olha, eu vou na casa de uma amiga que mora aí perto, e depois te busco. Esteja gostosinho, arrumadinho e cheirosinho. - Eita, têm alguém empolgada aí?
Ela desligou o telefone e eu fiquei no quarto, arrumando o resto das coisas. E o terço? Ah, eu tinha desistido de achar aquilo. Até minha mãe tinha esquecido dele, acho que a tinha deixado sem graça de olhar pra minha cara. Ou ela pensou tanto no que eu tinha falado que tinha esquecido do terço dela. Na verdade, agora eu queria era achar uma roupa para usar de noite.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O melhor amigo da freira
RomanceThomas: Um garoto mulherengo que acaba aceitando a aposta com o amigo Josh. Estudam em uma escola particular, que fica bem de frente a um colégio de freiras onde...adivinha? Onde se encontra a principal protagonista desta aposta: Jess. Isso é só o...