Capítulo treze.

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Thomas P.O.V

Estava na rua da Jess, esperando ela sair de casa. Já devia estar rolando a festa na casa do Jack, e nada dela sair de casa. Minutos depois vejo uma silhueta feminina, sobre saltos gigantes, vindo na minha direção. Ela parou de repente e deu meia volta, correndo de volta pra casa. Bufei e sentei no capô do carro, voltando ao estado de espera. Ela voltou logo, sorrindo assim que chegou bem perto de mim.

- Oi, você sempre vêm aqui? - ela disse sentando no capô, ao meu lado.

- Oi. Venho sempre sim. - ela gargalhou e eu a acompanhei. - Qual o motivo de você ter voltado em casa naquela hora? - perguntei.

- É que eu tinha esquecido de colocar...

- Tá, tá, entra no carro... - ela resmungou e eu abri a porta do carro pra ela.

- Depois eu te mostro a Xana.

- MOSTRA O QUE JESSICA? - larguei a chave do carro.

- A. Xana. Minha cadelinha linda. - ela fez uma cara de 'o quê tem de mais' e eu coloquei a testa no volante. - Mas o quê que é hein, você conhece alguma outra Xana...

- Não, não Jess, esquece. - a olhei e sorri. Ela devolveu o sorriso e se aproximou pra me dar um selinho.

Liguei o carro e deixei um som baixo de fundo. Lembrei que tinha algo pra falar com a Jess antes de chegarmos na festa.

- Jess, se alguém perguntar o que você é minha diga que somos ficantes.

- Ficante? Não entendi...

- É, é...estamos ficando.

- Ficando? Mas eu fico com você. Olha, tô com você nesse carro, fico com a minha mãe na sala, na cozin...

Dei uma freada brusca e Jess acabou sendo arremessada no painel.

- Aiii. - ela gemeu, colocando a mão na testa.

- Jess,Jess...desculpa! - falei beijando sua testa. - Doeu?

- Não.

- Ah, que bom.

- TÁ DOENDO, BOSTAAAAA! - ela gritou - Porque fez isso?

- Olha, desculpa. É que eu perdi a paciência. O termo 'ficando' é...tipo assim...eu e você estamos nos encontrando, saindo junto, nos beijando...mas não é uma coisa séria, entendeu?

- Então não namoramos? - ela perguntou franzindo a testa.

- Não. Ainda não te pedi em namoro.

- Então pede. - ela sorriu.

- Não é assim Jessica. - o seu sorriso se desmanchou - Com o tempo, quem sabe?

- Tá bom, né. - ela suspirou - Aiii! - ela disse quando encostou na testa novamente.

- Desculpa, é sério. - disse beijando sua testa e depois indo em direção a sua boca, iniciando um daqueles beijos que só a freirinha sabia me dar.

- Eu sei beijar? - ela cortou o beijo. DROGA!

- Ah Jess...

- Fala...meu beijo é pior do que o da Jenny não é?

- Jess, a Jenny beija muito bem.

- E eu?

- Não...

- Não? - isso quase saiu como um grito.

- Não, não, calma...não é isso. Você é melhor. Eu te ensino e isso é bom...

O melhor amigo da freiraOnde histórias criam vida. Descubra agora